Cerca de 3,7 milhões de aparelhos foram subtraídos, de 2018 a 2021. segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022, a quantidade de ocorrências, em 2020 e 2021, foi menor, quando comparada a 2019 e 2018, devido ao isolamento social. Como, no auge da pandemia, as pessoas permaneceram mais tempo em casa, o número de delitos desse tipo diminuiu.
Contudo, na mesma época, os usuários de smartphones também passaram a utilizar o dispositivo com mais frequência no ensino à distância, trabalho remoto, compras e movimentações financeiras.
O Brasil lidera o ranking mundial de uso de celular, segundo pesquisa divulgada pela consultoria IDC Brasil. De 2019 a 2021, o tempo gasto na utilização de telefones móveis aumentou 42%, passando de 3,8 horas para 5,4 horas, incluindo apenas a navegação em plataformas digitais, de acordo com a consultoria AppAnnie. De acordo com levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), até maio de 2022, havia 242 milhões de telefones celulares ativos no Brasil. Quase 80% dos brasileiros, a partir dos 10 anos de idade, possuem um dispositivo móvel, conforme dados da pesquisa Tecnologia de Informação e Comunicação 2018, realizada pelo IBGE.
O uso crescente do dispositivo para realizar compras, pagamentos, transferências financeiras, entre outras transações com cartões de crédito, débito e carteiras digitais foi destacado, no Fórum Brasileiro de Segurança Pública, como uma das principais razões para o aumento de furtos e roubos de celulares.
A probabilidade de obter aparelhos com dados bancários e financeiros armazenados, torna o smartphone um equipamento atrativo para ladrões e fraudadores de identidade. No ano passado, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados cerca de 1,3 milhão de casos de estelionato no Brasil. Desse total, mais de 60 mil ocorrências de estelionato por fraude eletrônica. Em relação a 2020, houve um crescimento de 36,3% desse tipo de crime.
Nesse conteúdo vamos entender as consequências do furto de celulares, o que fazer nesses casos e como a biometria do Unico Check pode atuar nesse contexto. Confira!
Quais as consequências do furto ou roubo do smartphone para o usuário?
Ladrões e receptadores (estelionatários e fraudadores de identidade, por exemplo) de celulares furtados ou roubados, causam inúmeros prejuízos patrimoniais, além de danos morais decorrentes da violação da privacidade. Nos arquivos dos meios de comunicação e mídias sociais é fácil encontrar histórias de pessoas que perderam muito dinheiro após o furto ou roubo de seus smartphones.
Agindo com rapidez, os fraudadores conseguem:
Acesso a comunicação eletrônica privada, obtendo informações sigilosas (pessoais, empresariais e profissionais), fotos, vídeos, cópias de documentos, entre outros conteúdos;
Acesso a aplicativos de bancos e financeiras, principalmente quando não há verificação em duas etapas e/ou autenticação biométrica da identidade;
Compras de produtos e serviços, utilizando dados armazenados no celular (cartão de crédito, débito e carteira digital, por exemplo);
Roubo de dados para criar identidades sintéticas e, com isso, praticar mais fraudes contra bancos, financeiras, telecom, e-commerce, varejo, entre outros;
Obter mais dinheiro, ameaçando expor a vida íntima da vítima, ao encontrar fotos e vídeos pessoais;
Entre outras consequências.
O que fazer em caso de furto de celular?
De modo geral, em caso de furto, roubo ou perda do smartphone, as primeiras providências que as pessoas tomam são solicitar o bloqueio do chip e registrar o boletim de ocorrência. Contudo, ao conectar o aparelho à rede WiFi, ainda é possível acessar os aplicativos desbloqueados, SMS e o correio eletrônico, ou seja, a pessoa que tem a posse do aparelho poderá obter códigos para redefinir as senhas de todas as plataformas que não possuem outros recursos para autenticar a identidade dos usuários como, por exemplo, a biometria facial.
Dependendo do grau de conhecimento e habilidade no uso de tecnologias, criminosos conseguem desbloquear o smartphone, sem realizar a formatação do aparelho, para não perder os dados armazenados.
Smartphone com biometria nativa é mais seguro?
Um recurso comum, disponibilizado pelos fabricantes de sistemas operacionais, é a biometria nativa do aparelho para bloquear e desbloquear a tela do celular. Ao contrário da senha, PIN ou desenho (padrão de bloqueio), o desbloqueio por biometria é uma funcionalidade que reforça a segurança do smartphone. Isto porque os dados biométricos são únicos de cada pessoa.
Dependendo do sistema operacional do smartphone, é possível configurar o desbloqueio através de impressão digital, reconhecimento facial e escaneamento da íris. Nos três procedimentos, a ferramenta coleta e processa dados biométricos exclusivos do titular do aparelho.
Com o desbloqueio por biometria, é muito mais difícil ultrapassar a primeira barreira de segurança digital. Contudo, se no momento do furto ou roubo, a tela estiver desbloqueada, o acesso ficará livre, inclusive, para alterar as configurações.
Além disso, a ferramenta de biometria nativa do smartphone não possui funcionalidades indispensáveis para a autenticação da identidade do usuário para a realização de transações em aplicativos de bancos, financeiras, e-commerce, seguradoras, entre outros segmentos.
Por este motivo, para as empresas que possuem sites e aplicativos de vendas e operações financeiras, a implementação de uma solução tecnológica completa e eficaz, focada em biometria facial, é um diferencial que aumenta a segurança digital e melhora a experiência do usuário.
Biometria nativa x Unico Biometria facial
A Unico, a IDtech líder de identidade digital, criou uma plataforma antifraude, baseada em biometria facial, que gera o Token Biométrico para autenticar a identidade dos usuários de sites e aplicativos. O Unico Check possui funcionalidades que permitem a realização da biometria facial, no cadastro do usuário, e a autenticação da identidade em todos os processos transacionais.
Com esta tecnologia, foi possível bloquear, no primeiro semestre deste ano, mais de 5 mil tentativas de fraudes de identidade por hora contra empresas que adquiram a solução Unico biometria facial, evitando o prejuízo global de R$59 milhões.
O Token Biométrico do Unico biometria facial serve para autenticar a identidade do usuário em transações como, por exemplo, compras online, pagamentos digitais, SIM swap, clique e retire, entre outras. Ele é gerado somente após a validação da identidade do usuário, no momento do cadastro. Isto porque para fornecer o Token Biométrico o Unico Check compara a selfie do usuário com a sua própria biometria facial, coletada e processada durante o cadastro.
Com a tecnologia SmartLive, a solução de biometria facial Unico consegue bloquear uma possível tentativa de fraude, caso alguém use foto, vídeo, boneco ou máscara para forjar a selfie. Além disso, com o kit SDK (mandatório) do Unico Check, a empresa pode customizar as aplicações de biometria facial conforme suas necessidades.
O uso do Token Biométrico do Unico Check contribui para a prevenção e combate às fraudes digitais, ajudando as empresas a reduzirem os riscos de perdas financeiras decorrentes de operações fraudulentas. A tecnologia de biometria facial funciona como uma barreira, impedindo a realização de transações em sites e aplicativos que aplicam o Token Biométrico para autenticar a identidade dos usuários. Dessa forma, mesmo que a tela do celular esteja desbloqueada, a pessoa que furtou ou roubou o aparelho não terá condições de realizar transações através dos aplicativos instalados no dispositivo.
Além disso, ao implementar a solução Unico biometria facial, as empresas conseguem barrar tentativas de fraudes de identidade no cadastro. Ou seja, supondo que alguém tente utilizar os dados de terceiros para criar cadastros em sites e aplicativos que já contam com sistemas integrados ao Unico Check biometria facial, não será possível validar a identidade, pois, ao comparar a selfie da pessoa ao banco de faces da plataforma antifraude, a ferramenta identifica divergência de dados.
Resumindo, sem o Token Biométrico, gerado pelo Unico biometria facial, a transação não será autorizada, reduzindo os prejuízos financeiros tanto para a pessoa que teve o celular furtado ou roubado quanto para as empresas que operam no mercado online.
Para obter mais detalhes sobre as funcionalidades da solução Unico Check e como a biometria facial ajuda a reduzir prejuízos financeiros após furto ou roubo de smartphones, acesse nosso site.