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Risco de segurança em apps: como a biometria facial pode ajudar

  • calendário 03/01/2023
  • relógio 6 min de leitura
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O risco de segurança em apps é uma ameaça que pode ser combatida com o uso da tecnologia de biometria facial para validar e autenticar a identidade do usuário. A autenticação biométrica é uma solução que traz resultados positivos para os negócios porque ajuda a prevenir as fraudes de identidade em apps.  

Neste artigo, vamos apresentar os principais riscos de segurança em apps e como a biometria facial pode ajudar a preveni-los em aplicativos. Continue a leitura!

Saiba quais são as principais categorias de aplicativos no Brasil

De acordo com a pesquisa State of Mobile 2022, elaborada pela empresa App Annie, foram registrados mais de 10 bilhões de downloads de aplicativos no Brasil, no ano passado. O top 3 desse ranking foi ocupado pela China, Índia e Estados Unidos.

Para se ter uma ideia da dimensão do mercado de aplicativos, podemos citar dados relativos aos softwares disponíveis nas duas principais lojas

  1. A Google Play Store, que distribui cerca de 3,5 milhões de aplicativos gratuitos e pagos para o sistema Android; 
  2. A Apple Store, com aproximadamente 1,8 milhão de apps, dos quais mais de 99% foram criados por desenvolvedores externos para o sistema iOS de smartphones e tablets da marca. 

Segundo a pesquisa feita pela Incogni, cerca de 55,2% dos aplicativos disponíveis na Play Store coletam e fornecem dados de seus usuários para outros servidores. 

As principais categorias de aplicativos mais usados, no Brasil, segundo pesquisa realizada, em 2021, pela Emizen Tech, empresa que desenvolve software e análise de mercado, foram:

  • Games
  • Redes sociais
  • Mensageiros
  • Streaming
  • Finanças
  • Música
  • E-commerce
  • Delivery
  • Viagens
  • Educação 
  • Encontros
  • Fitness  

Quais riscos de segurança em aplicativos são mais comuns?

Injeção de SQL

Trata-se da inserção de códigos maliciosos que tornam viável a manipulação do banco de dados do aplicativo que podem resultar em vazamento, roubo ou destruição de dados. 

Quebra de autenticação

Ocorre quando o gerenciamento das sessões e processos de autenticação têm brechas que facilitam o acesso ilegítimo e o controle permanente ou temporário da conta do usuário do aplicativo.  Na fraude de identidade, por exemplo, a pessoa que obteve os dados de acesso à conta de um usuário, também consegue realizar várias operações em benefício próprio, deixando um rastro de prejuízos para a vítima do roubo de identidade e para a empresa, que deveria proteger os dados e a privacidade de seus clientes.

Exposição de dados  

Pontos vulneráveis na estrutura de segurança digital de aplicativos podem resultar em roubo e vazamento de dados que, à princípio, deveriam estar protegidos por criptografia em trânsito e repouso.  A exposição de dados dos usuários de um aplicativo também abre caminho para a prática da fraude de identidade. Dados cadastrais podem ser usados para criar identidades sintéticas, por exemplo. Enquanto que dados de login (usuário e senha) abrem o caminho para o controle da conta do usuário do app.

Configuração de segurança vulnerável 

Pode abrir o caminho para a visualização de arquivos confidenciais, alteração de dados, permissões de acesso, entre outros problemas que afetam a credibilidade do aplicativo e podem gerar perdas financeiras

Monitoramento insuficiente  

Quando não existe um protocolo de controle, com a finalidade de registrar, monitorar, prevenir e combater o risco de segurança, podem ocorrer sucessivos ataques, com roubo e/ou destruição de dados de apps. 

Módulos vulneráveis no app  

O uso de componentes com vulnerabilidade conhecida é um risco de segurança em app que pode levar a perda de dados. 

Ataque XSS   

Quando o ataque XSS (cross-site-scripting) é bem-sucedido, o invasor assume a identidade do usuário, consegue executar scripts em navegadores de aplicativos, redirecionando o usuário para páginas maliciosas ou sequestrando as sessões para monitorar o tráfego de dados e as atividades do usuário. O foco do ataque XSS é sempre o usuário do app, com a finalidade de obter dados que possam ser usados, por exemplo, em diversas fraudes de identidade.

Como evitar os riscos de segurança em aplicativos

Pesquisar a disponibilidade do aplicativo em lojas oficiais

É recomendável verificar se o aplicativo desejado está disponível para download nas distribuidoras de softwares para os sistemas Android (Google Play Store) e iOS (Apple Store) para prevenir a aquisição de apps desatualizados, clonados e/ou vulneráveis quanto à segurança digital. 

Verificar a frequência de atualização do aplicativo

A atualização periódica de apps é um requisito importante, pois, em geral, as versões avançadas podem ter funcionalidades que proporcionam uma navegação mais segura como, por exemplo, a aplicação de biometria facial para autenticar a identidade do usuário em processos transacionais. 

Avaliar as permissões e a política de privacidade

A vontade de usar o aplicativo, na maioria dos casos, é maior do que a precaução de ler, antes de aceitar, a política de uso do app, bem como as permissões solicitadas pelo sistema, logo após a instalação do software. 

Considerar a credibilidade dos desenvolvedores de aplicativos

Uma busca rápida em páginas de pesquisa como a do Google, por exemplo, é possível encontrar as avaliações de aplicativos, publicadas por especialistas em tecnologia da informação. 

Conhecer a opinião de usuários de aplicativos

Com a internet, ficou mais fácil e rápido conhecer a opinião dos consumidores de apps. A arquitetura e o desempenho do software são pontos a serem considerados, contudo, a política de proteção de dados e privacidade é um fator relevante para prevenir o risco de segurança em apps. 

Prevenindo fraudes de identidade em aplicativos

Entre os riscos de segurança em aplicativos, a fraude de identidade é uma das ações que pode gerar muitos problemas aos usuários de aplicativos e as empresas que não possuem uma solução antifraude para proteger suas plataformas digitais.

Existem algumas práticas que podem prevenir e/ou dificultar o acesso ilegítimo às contas de aplicativos. São recomendações válidas para os usuários de apps, tais como:

Bloqueio da tela

Quanto menor for o tempo para o bloqueio da tela do smartphone ou tablet, menos chance de um acesso indevido, exceto se o dispositivo for parar nas mãos de “especialistas” na quebra de senhas padrão, sem perder os dados armazenados. Porém, se a biometria facial for a chave para abrir a tela de bloqueio e/ou acesso aos apps, haverá menos risco de segurança.  

Senha mais forte 

De modo geral, as senhas alfanuméricas, mesmo contendo caracteres especiais, não são 100% seguras, porém, se o app não oferecer outra opção para autenticar a identidade do usuário como, por exemplo, o uso de biometria facial, é essencial que o usuário crie uma senha forte, mas não guarde anotações relativa ao código de acesso no celular. 

Dupla autenticação 

Este é um caminho mais trabalhoso para prevenir o risco de seguranças em app, mas pode evitar tentativas de acesso, através de outros dispositivos, pois a autenticação da identidade está atrelada a códigos enviados por SMS e/ou e-mail do usuário. Contudo, em caso de perda, furto ou roubo, quem estiver com o celular também terá acesso aos serviços de mensagem. Neste caso, a aplicação de biometria facial é um método mais eficaz. 

Pasta de segurança

Colocar os aplicativos, principalmente, os apps de compras e transações bancárias e financeiras, em uma pasta de segurança é uma boa prática. Existem pastas de segurança específicas para apps configurados para os sistemas Android e iOS. No entanto, sem o uso de uma tecnologia mais eficaz, como a autenticação por token biométrico, o risco de segurança em app não está 100% descartado. 

Limpar o dispositivo à distância

Em caso de perda, furto ou roubo, é possível diminuir o risco de segurança em apps instalados no smartphone ou tablet, apagando os dados remotamente. Os dois sistemas, Android e iOS, possibilitam a localização virtual dos aparelhos, com a opção de limpar completamente o conteúdo armazenado como todos os aplicativos, por exemplo. Por isso, compensa aprender o passo a passo para realizar a formatação remota, diante de uma situação que exige providências rápidas para evitar o roubo de dados e operações fraudulentas.   

Estas recomendações ajudam a reduzir os riscos de segurança em aplicativos, contudo, somente com uma solução tecnológica avançada é possível bloquear as tentativas de fraude de identidade.

Como a biometria facial reduz riscos em app? 

Uma plataforma antifraude de identidade, focada em biometria facial, é altamente eficaz para reduzir o risco de segurança em apps. A biometria facial contém dados exclusivos de cada pessoa, que não podem ser roubados e/ou clonados. 

A tecnologia, utilizada para validar e autenticar a identidade de usuários de aplicativos, plataformas de varejo e e-commerce; bancos e financeiras; empresas de telecom, seguradoras e outros negócios, funciona como uma fortaleza de segurança contra as tentativas de roubo de dados e fraudes em processos transacionais – compras online, pagamentos e transferências digitais, entre outras operações. 

Unico Check: a solução para evitar riscos em app

O Unico Check é a solução mais robusta do mercado para validar e autenticar identidades via biometria facial em aplicativos e sites, com mais segurança, agilidade e conveniência. A aplicação da biometria facial, no momento do cadastro e, posteriormente, na autenticação da identidade, melhora a experiência do usuário e ajuda a prevenir o risco de segurança em apps. O Unico Check tem duas aplicações primordiais: 

1. Fornece o Score de Autenticação no cadastro

  • Captura a selfie, em tempo real (SmartLive);
  • Realiza a captura de documentos (CPF, por exemplo);
  • Processa os dados biométricos da face, para gerar a impressão facial;
  • Compara a selfie ao banco de faces integrado (FaceMatch);
  • Compara o CPF à base de dados cadastrais (CPFMatch);
  • Ao final, gera o Score de Autenticação, ou seja, a pontuação que serve de parâmetro para validar a identidade do usuário por biometria facial. 

2. Gera o Token Biométrico em cada transação

  • Compara a selfie do usuário com a biometria facial realizada no cadastro;
  • Realiza o reconhecimento facial para liberar o acesso ao aplicativo;
  • Gera o Token Biométrico para autenticar a identidade do usuário em cada operação digital, o que ajuda a prevenir o risco de segurança em apps e as fraudes de identidade. 

Conclusão

Com a tecnologia de biometria facial do Unico Check é possível reduzir o risco de segurança em aplicativos porque a autenticação da identidade bloqueia as tentativas de fraudes de identidade.

Agora que você já sabe como prevenir riscos de segurança em aplicativos, acesse nosso site para obter mais informações sobre o Unico Check

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