Hoje, as pessoas não precisam mais sair de casa para realizar aberturas de contas e/ou transações de valores. E isso também vale para os fraudadores, que podem aplicar fraudes financeiras sem se expor.
Em 2021, as fraudes financeiras contra clientes de bancos cresceram 165% no Brasil, segundo levantamento da Febraban.
Por isso, bancos e fintechs estão se mobilizando para aumentar a segurança com o objetivo de evitar prejuízos para o negócio e também para seus clientes, como revela a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2022.
A FEBRABAN ouviu 24 bancos que representam 90% dos ativos bancários do Brasil entre novembro e dezembro de 2021, com o estudo sendo divulgado em abril de 2022.
No tópico sobre tecnologias aplicadas, os 23 bancos da amostra afirmaram que a Segurança Cibernética foi prioridade em 2021 e continuará sendo em 2022.
Para 78%, a Inteligência Artificial foi um dos investimentos prioritários em 2021 e, para 100% das instituições financeiras, a IA seguirá sendo aplicada em 2022.
Com esses dados, vemos que bancos e fintechs devem continuar investindo em tecnologias e soluções para evitar fraudes financeiras que costumam acontecer em algumas dessas etapas:
Abertura de conta;
Autenticação de identidade;
Emissão de token de identificação;
Validação de transações recorrentes e de alto risco.
Mas, se bancos e fintechs sabem que esses são touchpoints vulneráveis e suscetíveis a fraudes, por que os golpes continuam acontecendo?
Como evitar fraudes financeiras nos principais touchpoints com seus clientes?
No início deste artigo, citamos que o avanço da tecnologia facilitou a vida dos clientes – e a dos fraudadores também.
Quando uma pessoa perde seus documentos pessoais, seu smartphone ou o seu cartão de crédito/débito, seja por extravio, roubo, assalto, furto ou golpes de engenharia social, o fraudador se vale dessas informações para aplicar fraudes financeiras que vão desde a compra de produtos e/ou serviços até a realização de transações, como pagamentos, transferências e empréstimos.
Para aplicar golpes na era digital e burlar a tecnologia, os fraudadores estão se valendo de fraudes com fotos de fotos, uso de manequins, bonecos, além da clonagem de aplicativos, injection e spoofing.
A fraude por clonagem de aplicativo acontece quando o fraudador clona o WhatsApp da vítima e, se passando por ela, solicita a transferência de valores para uma conta bancária falsa, por exemplo.
O injection consiste no processo de edição ou exclusão dos dados de alguma partição do banco, sendo possível alterar saldos de contas e desviar dinheiro de forma ilícita e até executar ações em nome dos usuários afetados ou vender informações sensíveis para outros fraudadores.
Já o spoofing é uma técnica utilizada por fraudadores que se passam por outra pessoa ou empresa, a fim de enganar as vítimas e, assim, roubar dados pessoais, senhas de acesso e informações sigilosas através de sites falsos, e-mails, SMS e até chamadas telefônicas.
Quando a instituição financeira não tem medidas de segurança robustas – como uma solução de biometria facial, por exemplo –,os fraudadores conseguem aplicar esses golpes apenas com as informações pessoais do cliente ou se aproveitando da vulnerabilidade das senhas.
Para evitar essas situações indesejadas, bancos e fintechs podem contar com soluções de autenticação de identidade desde o cadastro/onboarding do cliente, no momento da abertura da conta.
O mesmo vale para transações recorrentes e de alto risco, como alterações cadastrais, recuperação de senha, pagamentos, transferências e empréstimos.
Após o cliente autenticar sua identidade, a instituição financeira pode solicitar uma nova validação para autorizar alguma dessas transações.
Essas medidas de segurança teriam evitado o prejuízo de R$ 140 mil do agente de talentos Bruno de Paula (que viralizou recentemente). Ele teve seu smartphone roubado e contou no Twitter toda sua dor de cabeça com as fraudes que causaram um grande rombo em sua conta bancária.
Diante das fraudes, Bruno bloqueou seu celular e cartões – o passo a passo recomendado pelos órgãos de segurança – e foi dormir, imaginando que seu prejuízo havia parado por ali.
Mas, no dia seguinte, o pesadelo aumentou. As fraudes tinham chegado a aplicativos financeiros e outros segmentos nos quais ele tinha cadastro, pois o fraudador havia burlado a tecnologia de desbloqueio do próprio celular.
Histórias como essa são cada vez mais frequentes. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, só em janeiro de 2022, foram 12.654 boletins de ocorrência de roubos de celulares.
Como a biometria facial ajuda a prevenir fraudes em bancos e fintechs?
A tecnologia de biometria facial funciona como uma camada de segurança praticamente impenetrável para fraudadores, afinal, cada rosto é único e não pode ser copiado.
Além disso, existem soluções capazes de identificar até as fraudes financeiras mais elaboradas, como as citadas anteriormente.
A biometria facial aplica algoritmos matemáticos para realizar a verificação, análise e comparação das características faciais de uma pessoa, e então essas informações são cruzadas com um banco de dados para detecção e identificação.
De acordo com o levantamento Panorama Mobile Time/Opinion Box, realizado no final de 2021, 29% dos brasileiros afirmaram já ter utilizado a biometria facial para acessar serviços digitais. No final de 2020, a porcentagem era de 20%.
Essa adesão, cada vez maior, se deve à praticidade e segurança da biometria facial, onde o usuário não precisa se lembrar e nem digitar senhas, ficando menos vulnerável a fraudes e aproveitando uma experiência com menos fricção em sua jornada.
A biometria facial veio para ajudar as instituições financeiras em dois dos seus maiores desafios recentes: o onboarding digital e a chegada do open finance.
A tecnologia de biometria facial permite que bancos e fintechs conquistem novos clientes de forma digital, sem abrir mão da segurança, oferecendo uma experiência ágil e fluída com baixa fricção.
No caso do open finance, o sistema do Banco Central que permite o compartilhamento de dados e histórico financeiro de clientes entre bancos, a biometria facial reforça a prevenção de fraudes de identidade – quando fraudadores se apropriam de informações de outras pessoas para aplicar golpes.
Voltando à história do Bruno, você deve estar se perguntando: a biometria facial não é segura nesses casos?
Para realizar o desbloqueio dos aplicativos instalados em um celular, é utilizada a tecnologia de reconhecimento facial do próprio device e não de um terceiro (que nesses casos seria especializado em segurança). Como o celular já estava aberto e desbloqueado, o fraudador teve acesso a todos os aplicativos instalados no smartphone sem grandes dificuldades.
Como o Unico Check aumenta a segurança em bancos e fintechs
Com a tecnologia de biometria facial do Unico Check, o prejuízo do Bruno não seria tão desastroso!
O Unico Check é uma solução completa para autenticação de pessoas e validação de transações via biometria facial, que funciona como uma robusta engrenagem de checagem e entrega um score de risco de cada cliente para bancos e fintechs na hora de seu cadastro – via aplicação do Score de Autenticação.
Já com a aplicação do Token Biométrico, que atua em processos transacionais, sua ação antifraude é potencializada pelas tecnologias de SDK e SmartLive. Dessa forma, é possível comprovar a veracidade da face do usuário em tempo real, agindo como uma camada de segurança preditiva contra fraudes quando a empresa detecta uma tentativa de transação incomum daquele usuário (caso citado acima).
Se uma solução como essa faz sentido para evitar fraudes financeiras – como as que aconteceram com Bruno – e diminuir a fricção na jornada do cliente do seu banco ou fintech, clique aqui e fale com um de nossos especialistas.