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Seja o seu negócio uma instituição financeira, seja o seu negócio uma loja virtual ou qualquer outro tipo de empresa que precisa dos dados de clientes para prosseguir com as negociações, é essencial estar atento às fraude de identidade. Ao conhecê-las, existe a possibilidade de traçar um plano de ação para evitá-las, além de contar com uma política de segurança e com uma análise de crédito eficaz para a empresa.
Porém, é preciso buscar por alternativas que não prejudiquem a experiência do cliente, uma vez que esse fator poderá levá-lo até outro concorrente, fazendo com que a sua empresa perca diferencial competitivo. Pensando nisso, elaboramos este material para que você conheça os principais tipos de fraude, saiba os impactos que eles trazem, além de conferir dicas para evitá-los sem que afete os resultados da organização.
Continue a leitura e saiba mais!
Primeiro, vamos entender quais são os principais tipos de fraudes de identidade em uma empresa. Confira!
Muitas vezes, a fraude ocorre de uma forma que vai além de apenas roubar ou de se apropriar de dados de um usuário. A fraude sintética é um desses exemplos. Por meio dela, o criminoso gera um nome e um CPF novos a partir de uma combinação de dados falsos e verdadeiros. Exemplo: ele pega um CPF já inativo e cria uma “identidade” falsa, o que permite que ele crie contas, peça créditos e realize compras por meio dessas informações.
Ou seja, para que ele dê prosseguimento ao crime e consiga alcançar seus objetivos, não necessariamente precisa contar com todas as informações reais. Assim, há a oportunidade de criar linhas telefônicas, adquirir produtos em e-commerce, em varejos, além de conquistar crédito sem que seja descoberto.
Aqui, o principal risco está relacionado à identificação da pessoa que cometeu o crime. Afinal, trata-se de uma combinação de dados, de modo que ele não seja descoberto – e o prejuízo fica por conta da empresa que foi vítima da fraude.
Talvez esse seja um dos tipos de fraude de identidade mais conhecidos. Aqui, os criminosos utilizam um método chamado phishing. Para isso, fazem páginas falsas, induzindo o usuário a depositar os seus dados. Entenda: enviam um e-mail com a identidade visual de algum e-commerce conhecido. No canal, traz uma mensagem chamativa, de modo que a vítima seja induzida a clicar e a oferecer suas informações.
A partir do momento que fornece esses dados, o criminoso pode utilizá-los para realizar compras na internet e utilizar o cartão de crédito sem nenhum tipo de impedimento.
Nesse sentido, é importante promover ações que conscientizem os clientes a terem cuidado no momento de clicar em qualquer site. Tenha, ainda, um canal disponível em sua plataforma que traga alguns comunicados, no estilo: “nós nunca solicitamos os seus dados a não ser que seja para a efetivação em uma compra.”.
Os clientes devem ser muito bem orientados para não cair em golpes de boletos falsificados. Por essa razão, sempre tenha em seus canais um print de tudo o que deve ser conferido em um boleto original. Nesse caso, criminosos enviam um que não desperta suspeitas para o e-mail da vítima, que acaba efetuando o pagamento. Em casos como esses, dificilmente a pessoa conseguirá reaver o que foi gasto, uma vez que é difícil encontrar o criminoso.
Aqui, a própria pessoa detentora dos dados é quem realiza a fraude. Para isso, ela vai fazer a compra em um e-commerce ou qualquer outra plataforma disponível na internet. Porém, vai solicitar o estorno à sua operadora dizendo que não reconhece aquele valor.
Sendo assim, os riscos ficam exclusivamente por conta da empresa, que precisa estornar o valor oferecido mesmo tendo entregue o produto para quem solicitou a compra.
Esse é um tipo de estelionato comum no país. Nesse tipo de fraude, a pessoa vai fazer um financiamento ou um empréstimo com documentos falsificados. Dessa forma, a instituição financeira arca com os prejuízos, uma vez que não é possível encontrar o criminoso.
Agora que você já conhece quais são os principais tipos de fraudes, chegou o momento de entendermos sobre os impactos que elas trazem para as empresas. Confira!
O primeiro deles está relacionado à perda de credibilidade do negócio. Se um cliente é vítima de fraude e tem o nome de sua empresa envolvido, dificilmente ele terá confiança em prosseguir com alguma negociação no futuro, independentemente de qual seja.
Esse problema pode gerar ainda reclamações nas redes sociais e em sites próprios para essa finalidade. Se isso acontece, outras pessoas terão acesso aos depoimentos dessas vítimas e podem se opor a prosseguir com alguma negociação, temendo também ser vítima de algum tipo de crime ao realizar algum processo (finalizar uma compra no site, por exemplo).
Esse é um dos gargalos mais óbvios que as fraudes financeiras causam nas empresas. Se o negócio é vítima de algum exemplo apresentado, consequentemente precisa arcar com os custos. Isso reflete na saúde financeira do empreendimento, além de trazer uma baixa previsibilidade de ganhos para algum período em específico.
A seguir, selecionamos algumas dicas práticas de como evitar fraude de identidade em sua empresa. Confira!
Antes de mais nada, é preciso entender quais são os riscos a que a sua empresa está exposta para trabalhar em cima deles, concorda? Por essa razão, faça um levantamento de todos eles, entenda quais têm mais probabilidade de ocorrer e se já aconteceu algo semelhante.
Não deixe de envolver os seus colaboradores nesse processo. Afinal, as pessoas que estão diretamente envolvidas com o atendimento ao público têm uma percepção maior do que é passível de acontecer, contribuindo para que o negócio prepare um levantamento mais preciso.
Muitas vezes, as fraude de identidade podem partir dos próprios colaboradores. Por essa razão, tenha atenção no momento de contratar pessoas, além de contar com uma política anti fraudes na empresa. Nesse sentido, o ideal é contar com um programa de compliance, que tem como objetivo:
Entre os diferenciais que um programa como esse oferece para a empresa, destacamos:
Para realizar um gerenciamento de riscos eficaz, é preciso encará-lo como algo real de seu negócio, que possa impedir o crescimento saudável e gerar atritos com clientes e potenciais clientes. Nesse sentido, faça um planejamento detalhado sobre quais são as ações que devem ser tomadas pelo seu negócio, além de identificar quais são aqueles riscos contínuos e quais são pontuais (uma vez que as estratégias serão distintas umas das outras).
Conforme mencionamos, não deixe de envolver a equipe em todas as fases do processo, uma vez que essa estratégia contribuirá até mesmo para aumentar o engajamento do time.
De nada adianta contar com um programa de compliance, preocupar-se com o gerenciamento de riscos e garantir uma boa contratação de profissionais se não houver auditorias frequentes por parte de seu negócio. Para isso, algumas dicas práticas podem ser seguidas:
Dessa forma, há a oportunidade de identificar se as políticas adotadas de fato estão sendo efetivas. Caso contrário, é preciso promover mudanças para uma definição mais precisa.
Ao longo de todo o material, mencionamos sobre a importância de contar com um plano de políticas internas para orientar os colaboradores a evitar fraudes e garantir a efetividade das estratégias pensadas.
Para isso, se preocupe em estabelecer os objetivos de todas as políticas produzidas, execute o monitoramento contínuo das políticas implementadas, além de elaborá-las com base sempre em seu diagnóstico inicial. Por fim, determine quais são os canais para a divulgação dessas informações, uma vez que será essencial para a compreensão de todo o time.
Por fim, conte com a tecnologia como aliada desse processo. Por meio do reconhecimento facial, por exemplo, você terá uma solução prática e segura, contribuindo para a experiência positiva do cliente e trazendo a efetividade no combate às fraudes, impactando a credibilidade da empresa e também a percepção dos clientes com o seu negócio.
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