As inúmeras ocorrências de crimes digitais, no Brasil e no mundo, indicam a urgência de mais investimentos em segurança da informação e cibersegurança para proteger os sistemas e bancos de dados contra as invasões e roubo de dados planejados por hackers e outras operações ilícitas cometidas por fraudadores de identidade.
O relatório da IDC, elaborado com base em pesquisa com executivos de TI dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, mostrou que 78% das empresas têm estratégias para gerenciar os incidentes cibernéticos, contudo 49% das organizações analisadas não dispõem de ferramentas eficazes para prevenir e combater as ameaças contra seus sistemas.
Em 2022, o volume mundial de ataques cibernéticos foi 38% superior ao número de incidentes registrados em 2021, segundo levantamento divulgado pela empresa Checkpoint Software. Segundo levantamento da Acronis, especializada em segurança digital, o vazamento de dados cresceu 60%, em 2022. Em 2023, o prejuízo, decorrente desse tipo de crime digital, pode chegar a R$ 23 bilhões.
Na América Latina, o Brasil registrou o maior número de ataques cibernéticos, totalizando cerca de 50,3 bilhões de ocorrências, no período de janeiro a setembro do ano passado, segundo relatório da Fortinet.
Como exemplo, podemos citar o vazamento de dados cadastrais vinculados a mais de 290 mil chaves PIX, segundo o Painel de Incidentes Cibernéticos 2022, que destaca outras ocorrências contra empresas (bancos, seguradoras, varejo, e-commerce) e órgãos governamentais.
A empresa Unico, líder em identificação digital, no mercado brasileiro, detectou 1 tentativa de fraude digital a cada 52 identidades autenticadas por biometria facial. Ao todo, ocorreram 4,4 milhões de casos, que poderiam ter resultado em um prejuízo total de R$ 115 bilhões, caso as empresas não tivessem uma plataforma de reconhecimento facial para validar e autenticar as identidades de seus clientes.
Diante desses dados, é impossível não ficar convencido sobre a importância de conhecer os 5 pilares da segurança da informação, não é mesmo?
Continue a leitura para descobrir quais são eles, conhecer os seus benefícios e as boas práticas da segurança da informação.
Qual a diferença entre segurança da informação e cibersegurança?
Os conceitos são diferenciados, mas estratégias de segurança da informação e cibersegurança têm, como objetivo comum, preservar a integridade dos sistemas computacionais, evitando danos aos componentes físicos (hardwares) e programas (softwares) e os ataques cibernéticos, que podem destruir a propriedade intelectual de empresas, expor os dados dos usuários e abalar a credibilidade da instituição.
Segurança da informação
Também recebe o nome de segurança cibernética. Trata-se da prática de proteger informações que chegam aos profissionais da empresa, geralmente proveniente de clientes. Nesse sentido, a segurança da informação vai atuar para que a empresa tenha credibilidade perante os clientes, criar protocolos e políticas úteis nesse sentido, além de traçar estratégias e adotar ferramentas que impeçam criminosos de invadir a rede da empresa.
Mesmo que os dados estejam em um dispositivo externo, como o pendrive, é preciso que a empresa tenha etapas bem estabelecidas para garantir a segurança da informação a partir do momento que o aparelho se conecta com o negócio.
Cibersegurança
Um dos principais focos da cibersegurança é a informação digital que “vive” nos sistemas de uma empresa. Apesar de serem conceitos semelhantes, podemos defini-la como parte da segurança da informação de um negócio. Enquanto a segurança da informação é mais abrangente, a cibersegurança é a proteção de ativos da informação, tratando as ameaças que colocam em risco as informações armazenadas e tratadas.
Resumindo, podemos dizer que a segurança da informação tem a finalidade de preservar a integridade, confidencialidade e disponibilidade de dados, enquanto que a cibersegurança está relacionada a medidas que reduzem e/ou eliminam as ameaças contra os sistemas, redes e os dispositivos (computadores, servidores e outros hardwares) que compõem o patrimônio da organização.
Quais são os 5 pilares da segurança da informação?
O plano estratégico da segurança da informação objetiva assegurar a integridade, confidencialidade e disponibilidade de dados. Estes são os três principais pilares, contudo, o modelo atual ganhou mais dois, totalizando 5 princípios da segurança da informação:
1. Confidencialidade
Como você pode imaginar, a confidencialidade tem como meta proteger o sigilo das informações. Logo, é uma das diretrizes da segurança da informação mais importantes. Por meio dela, o acesso aos dados é concedido apenas a pessoas que foram autorizadas previamente.
Um exemplo prático é quando uma organização limita o acesso aos dados de vendas do departamento comercial apenas para gerente da área. Isto é, para conhecer essas informações, é preciso que o gestor dê o seu aval.
Nesse sentido, uma das boas práticas da segurança da informação é a de que a empresa conte com um manual que apresente regras sobre o acesso para, assim, evitar que haja vazamento ou a modificação de dados.
2. Integridade
Um dos objetivos da segurança da informação é o de garantir que a informação que é salva esteja também correta. Nesse contexto, a integridade também visa assegurar que essa informação não seja alterada por meios alternativos.
Nesse item, é crucial definir quem é o responsável pela segurança da informação em uma organização. Desse modo, essa pessoa irá determinar quem está autorizado a manipular cada tipo de dado.
Por exemplo, é preciso definir as informações que um colaborador do departamento de compras tem acesso. Isso porque, se ele puder acessar os dados da área de contas a pagar, poderá, de forma maliciosa, autorizar um pagamento, o que configura uma vantagem pessoal.
3. Disponibilidade
A disponibilidade valoriza a eficiência de uma organização ao estabelecer o acesso, a qualquer momento, a dados por seus colaboradores. Neste cenário, é essencial destacar que a disponibilidade dá acesso conforme definido pelo administrador do sistema.
Aqui, é preciso tomar cuidado, pois, com o foco na produtividade, muitos gestores acabam não dando a devida importância à essa questão, que é uma das principais diretrizes da segurança da informação.
Isso porque permitem o acesso instantâneo por colaboradores que não poderiam conhecer dados sigilosos. Nesse sentido, é importante criar políticas claras que determinem realmente quem está autorizado a realizar tais acessos.
4. Autenticidade
A autenticidade tem como objetivo assegurar que os dados realmente pertencem à fonte anunciada. Além disso, esse pilar também assegura que eles não foram alterados durante o processo.
Um exemplo dessa diretriz da segurança da informação pode ser relacionado ao departamento de TI. Isto é, um gerente da área pode ser o responsável por averiguar se as informações não foram manipuladas em outro departamento e, logo, garantir a autenticidade delas.
Para prevenir que não haja mudanças durante o processo, é possível elaborar uma assinatura digital pois, por meio dela, os dados criptografados de um documento ficam ilegíveis. Logo, só podem ser decifrados, de fato, por pessoas autorizadas.
5. Legalidade
A legalidade é um princípio jurídico que determina que a comunicação deve seguir as leis do país. Em outras palavras, esse pilar define o valor legal da comunicação em relação à legislação. Para praticá-lo, por exemplo, é preciso elaborar um contrato que defina quais são esses valores e elencar como eles estão conectados com a lei. Atualmente, ao planejar as estratégias de segurança da informação e cibersegurança a organização precisa adequar suas ações à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Quem é responsável pela segurança da informação em uma organização?
No geral, a pessoa responsável por garantir o cumprimento das boas práticas da segurança da informação é o Security Officer, que nada mais é do que gestor desse segmento. É fundamental analisar a sua experiência e o modo como o colaborador trabalha para assegurar o sigilo dos dados em situações diversas. Após feito isso, é recomendado que o Security Officer contrate outros funcionários que o auxiliem a preservar a segurança dos dados da companhia.
Saiba quais são os benefícios da segurança da informação em uma empresa
Agora que você já conhece os principais pilares da segurança da informação, chegou o momento de entendermos quais são os benefícios de se preocupar com essa questão. A seguir, selecionamos os principais. Confira!
Impedimento de vazamento e roubo de dados
Vazamento e roubo de dados é um temor de grande parte das empresas, uma vez que essa situação pode minar a credibilidade do negócio. Além disso, contribui efetivamente para uma perda de contratos, pois alguns desses clientes podem não mais se sentir seguros em permanecer com a parceria, justamente pela repercussão que esse fato provoca. Ao se preocupar com a segurança da informação e entender de forma clara os seus pilares, consequentemente a equipe buscará um conjunto de estratégias que possam evitar situações como essas.
É preciso ter em mente que as causas que levam a esse tipo de problema, muitas vezes, podem demorar bastante para serem descobertas (bem como as consequências). Isso provoca desgaste com toda a equipe, além de não ter consigo informações eficazes para os seus clientes. Nesse sentido, existem os riscos de eles entenderem que não há transparência por parte de seu negócio, fato que poderá prejudicar ainda mais o relacionamento com o público.
Efetividade na análise de resultados
Tomar decisões baseadas em dados é um dos grandes desafios para as organizações. Por meio dessa estratégia, há uma possibilidade mais ampla de acertar em suas estratégias, além de conter insumos sobre os resultados que elas trazem para o crescimento e desenvolvimento de sua empresa.
Como a segurança da informação e seus pilares contribuem nesse sentido? Lembra que mencionamos que um dos principais objetivos é garantir que os dados salvos também estejam corretos? Sendo assim, sempre que a sua empresa for consultar algum ponto importante para as ações futuras, os riscos de que aqueles números e/ou resultados tenham sido alterados diminuem consideravelmente.
Restrição na perda de informações
Esse diferencial está diretamente ligado ao anterior. Afinal, quando há uma preocupação em armazenar informações e garantir que elas sejam corretas, consequentemente, as chances de perdê-las reduzem bastante. Isso impactará de forma positiva para uma análise das metas do negócio, bem como as suas projeções.
No início de cada ano, ao fazer um planejamento para aquele período, a diretoria terá a oportunidade de se basear em um conteúdo completo sobre o que foi feito no ano anterior, tendo maior efetividade em suas decisões.
Impedimento de fraudes e ataques maliciosos
Especialmente nas empresas, existe uma grande quantidade de fraudes e ataques maliciosos que podem comprometer o dia a dia da equipe e ocasionar até mesmo na perda de credibilidade da marca. O ataque ransomware, por exemplo, é um tipo de “sequestro”. Os criminosos entram na rede de sua empresa e pedem um resgate para que possa devolver as suas informações.
Caso a empresa não faça isso, há os riscos de essas pessoas alterarem o que têm em mãos ou até mesmo deletar tudo, o que provocaria muitos danos para a organização. Nesse sentido, adotar por medidas precisas de cibersegurança possibilitará um menor impacto nesse sentido, justamente por trazer soluções que possam prevenir essas situações.
Prevenção de perdas de recursos
Como no exemplo anterior, a empresa que sofre algum tipo de ataque, consequentemente, também precisará lidar com a perda de recursos. Seja para recuperar arquivos importantes para a rotina do negócio, seja para deslocar profissionais que possam resolver esse problema. O tempo que seria gasto para questões mais estratégicas precisará ser utilizado para solucionar questões que impactam negativamente a empresa.
Como garantir a os 5 pilares da segurança da informação com o Unico Check
A aplicação de biometria facial, para validar e autenticar a identidade dos usuários (público interno e externo) das plataformas digitais de empresas e demais organizações, fortalece a estratégia de segurança da informação, ajudando a combater as tentativas de acesso não autorizado, roubo de dados e a realização de transações fraudulentas.
A autenticação da identidade por reconhecimento facial funciona como uma barreira de acesso contra possíveis fraudadores de identidade e hackers de senhas. Mesmo que uma pessoa obtenha dados confidenciais que possibilitariam fazer o login em uma plataforma, como a senha do titular da conta, por exemplo, a tentativa de acesso seria inútil, se o banco de dados estiver integrado a uma plataforma antifraude, baseada em biometria facial.
No Brasil, o Unico Check é uma solução tecnológica com resultados comprovadamente eficazes quanto à prevenção das fraudes de identidade. A ferramenta tem duas aplicações importantes para fortalecer o sistema de segurança da informação de empresas de todos os segmentos como bancos, financeiras, varejo, e-commerce, seguradoras, telecom, aplicativos, entre outros. Além de melhorar a segurança da informação, no momento de identificar o público externo, a ferramenta de biometria facial é altamente eficaz para autenticar a identidade de funcionários em acessos à intranet, por exemplo.
Score de Autenticação
Para validar a identidade do usuário, o Unico Check calcula o Score de Autenticação, com base na combinação da biometria facial e dados cadastrais (CPF). Os dados biométricos ficam armazenados e serão utilizados para autenticar a identidade do usuário em processos transacionais, desde a alteração do cadastro a operações que envolvem, por exemplo, pagamentos e transferências financeiras digitais.
Token Biométrico
Nas transações, o Unico Check gera o Token Biométrico, no momento em que o usuário deseja autenticar a identidade. Este procedimento evita o acesso não autorizado, a realização de transações fraudulentas e o roubo de dados para fins diversos. O Token Biométrico só é fornecido aos usuários que já cadastraram a biometria facial, ou seja, caso alguém tente assumir a identidade de outra pessoa, o acesso será bloqueado.
Com a biometria facial do Unico Check:
A estratégia de segurança da informação é otimizada;
O processo de onboarding fica mais dinâmico e assertivo;
Os acessos digitais são controlados com mais eficiência;
As transações são autenticadas com assertividade e segurança;
A empresa obtém melhores resultados na prevenção às fraudes de identidade;
Com a autenticação por biometria facial, o risco de roubo de dados é reduzido.
Neste artigo, você conheceu quais são os 5 pilares da segurança da informação e como a tecnologia de biometria facial ajuda a proteger os negócios contra ataques de hackers e fraudadores de identidade.
Gostaria de obter mais informações sobre a solução Unico Check e como a ferramenta pode ser facilmente integrada aos sistemas de sua organização? Entre em contato com nossos especialistas, agora mesmo!