LMS: por que o modelo de treinamentos obrigatórios está ultrapassado?

Apesar de modernas, as plataformas LMS (Learning Management System – Sistema de Gestão de Aprendizagem) enfrentam desafios no modelo de capacitação e treinamentos obrigatórios atual dos colaboradores.

A abordagem tradicional de treinamento, muitas vezes baseada em conteúdos padronizados e métodos de entrega unidirecionais, não comportam as necessidades de aprendizagem em constante evolução.

Diante desse cenário, as empresas precisam inovar e adotar abordagens mais dinâmicas e personalizadas para a capacitação de seus colaboradores. Afinal, de acordo com uma pesquisa da Unico, divulgada pelo Estadão, quase 90% dos profissionais enxergam a qualificação profissional como caminho para melhores oportunidades.

Quer saber como potencializar os treinamentos obrigatórios na sua empresa? Continue a leitura deste conteúdo e saiba o porquê é necessário adequar os modelos de treinamentos, conforme o que os profissionais buscam.

O que são treinamentos obrigatórios e por que eles existem?

Treinamentos obrigatórios, também conhecidos como treinamentos normativos, são programas de capacitação exigidos por lei para o exercício de determinadas funções. Eles podem ser conduzidos nas LMS.

Esses treinamentos, regidos pelas Normas Regulamentadoras (NR) estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, visam garantir a segurança e o cumprimento de padrões específicos, como o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

A periodicidade dos treinamentos varia segundo a NR específica. Alguns treinamentos são anuais, outros semestrais e alguns podem ser realizados a cada cinco anos.

Além das exigências legais, algumas empresas também implementam treinamentos internos obrigatórios, como “Gestão do Tempo” e “Comunicação Não-Violenta”.

Contudo, o colaborador pode não se sentir engajado com esses treinamentos, porque não se identifica com o conteúdo ou não vê sua relevância para o desenvolvimento profissional na organização.

Nesse sentido, ao implementar os treinamentos obrigatórios, a área de Treinamento e Desenvolvimento da empresa precisa aproveitar os recursos de capacitação disponíveis nas para permitir que os colaboradores escolham o que desejam estudar, em vez de impor um conjunto pré-determinado de conteúdos.

Limitações do modelo tradicional de treinamentos obrigatórios

Os treinamentos obrigatórios são importantes porque garantem que os funcionários tenham as habilidades necessárias para realizar suas tarefas de forma segura. Por exemplo, treinamentos de segurança no trabalho ajudam a reduzir acidentes e lesões no ambiente de trabalho.

Portanto, cabe à empresa conduzi-los da melhor forma, isso é importante para garantir que os treinamentos sejam eficazes. Treinamentos bem planejados e ministrados podem aumentar o engajamento dos funcionários, melhorar a retenção do conhecimento e maximizar o retorno sobre o investimento da empresa em desenvolvimento de pessoal.

Mas para isso, é preciso entender o que não fazer na hora de promover treinamentos e capacitações. Veja a seguir!

Falta de personalização

A personalização é essencial no processo de aprendizagem. Isso porque ignorar as distintas necessidades, estilos e ritmos de aprendizagem, pode resultar em uma experiência desafiadora para os colaboradores.

Quando o treinamento não é personalizado, os profissionais podem acabar investindo tempo em atividades que não agregam valor ao seu desenvolvimento, o que resulta em desmotivação e desperdício de recursos, afetando diretamente a eficácia do programa de capacitação da empresa.

Treinamento apenas para cumprir requisito

O modelo tradicional de treinamentos obrigatórios muitas vezes se limita a promover a conformidade em vez de priorizar o desenvolvimento dos colaboradores.

Com uma abordagem centrada na memorização de informações e no cumprimento de requisitos, esses treinamentos deixam de estimular o desenvolvimento de habilidades fundamentais, como o pensamento crítico, a criatividade e a capacidade de resolver problemas.

Além disso, ao não estarem alinhados com as necessidades reais da equipe ou da organização, tais treinamentos podem não gerar o impacto desejado no desempenho e na produtividade dos colaboradores.

O colaborador deve pagar pelo treinamento

A crença de que os colaboradores só valorizam treinamentos obrigatórios quando custeados por eles é um equívoco que desconsidera diversos aspectos que influenciam o engajamento.

Por que é um problema pensar assim? Motivação intrínseca! A busca pelo desenvolvimento profissional e crescimento pessoal é um fator para a retenção de talentos. Quando os colaboradores percebem que a empresa investe em seu desenvolvimento, eles tendem a se sentir mais valorizados e engajados.

Treinamentos não apenas aprimoram as habilidades dos colaboradores, mas também geram benefícios tangíveis para a empresa, como aumento da produtividade, redução de erros e maior retenção de talentos.

Portanto, considerar os treinamentos como um investimento, e não apenas como um custo, é fundamental para maximizar os benefícios organizacionais.

Falta de opções

A falta de diversidade nos treinamentos, como a ausência de opções de MBA, ou cursos de idiomas, impacta negativamente tanto os colaboradores quanto a organização.

Para o colaborador, a falta de opções limita as oportunidades de desenvolvimento profissional e aprimoramento de habilidades, dificultando o alcance de seus objetivos de carreira.

A frustração por não ter acesso a treinamentos relevantes pode levar à desmotivação, à busca por oportunidades em outras empresas e à perda de talentos valiosos.

Para a organização, a falta de investimento em treinamentos diversos faz com que a empresa fique para trás em relação às que investem no desenvolvimento de seus colaboradores, perdendo talentos e oportunidades de mercado.

Conteúdo desatualizado

Devido à natureza estática dos treinamentos obrigatórios, o conteúdo muitas vezes não é atualizado com rapidez suficiente para acompanhar as mudanças no ambiente de trabalho ou nas melhores práticas da indústria.

E, em tempos de inteligência artificial (IA), as organizações precisam acompanhar o impacto dessa e de outras tecnologias.

Segundo um estudo da Randstad, 22% dos entrevistados afirmaram que desejavam apoio em aprendizado e desenvolvimento para usar a IA, mas apenas 13% relataram tê-lo recebido nos últimos 12 meses.

Como o Unico Skill pode auxiliar as empresas e os colaboradores?

O Unico Skill é uma plataforma inovadora de treinamento corporativo que oferece uma solução completa para os desafios relacionados à falta de diversidade, personalização e engajamento nos treinamentos nas empresas.

Tudo isso graças ao fato de o Unico Skill oferecer uma biblioteca completa de cursos em diversas áreas, desde MBAs e cursos técnicos até treinamentos em habilidades sociais e desenvolvimento pessoal.

São mais de 180 instituições e 6 mil opções de experiências de aprendizado em uma única assinatura, com instituições do Brasil e de outros países. Além disso, o Unico Skill oferece uma interface intuitiva e amigável, permitindo que os colaboradores personalizem sua experiência de aprendizado.

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