A identificação de fraudes, bem como a prevenção e redução de ações fraudulentas, são processos que permeiam as operações de bancos, fintechs e instituições financeiras em geral.
Os especialistas em fraude do setor financeiro sabem que, sem o uso da tecnologia, o combate contra a fraude torna-se inviável. Até porque, nos últimos anos, houve um crescimento significativo nas tentativas de fraude contra essas instituições e seus clientes.
Em 2021, houve um crescimento de 165% das fraudes contra clientes de bancos no Brasil, segundo estudo da Febraban.
De acordo com levantamento da Serasa Experian, somente em março de 2022 foram registradas 389 mil fraudes bancárias, um aumento de 18,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A fraude de cartão de crédito é o tipo mais comum de fraude em todo o mundo, como revela o “Global Financial Fraud Impact Report” de 2022, da IBM.
O relatório também aponta que, no Brasil, quase um terço (31%) da população já sofreu fraude de cartão de crédito, que costuma acontecer após a perda do cartão ou documentos pessoais, roubo, assalto/furto ou fornecimento acidental de dados para terceiros, geralmente por telefone, WhatsApp, e-mail ou sites falsos.
Quando alguma dessas situações acontece, os fraudadores aproveitam para comprar produtos, contratar serviços e realizar transações financeiras com cartões clonados ou com informações pessoais das pessoas.
Ainda de acordo com os dados levantados pela IBM, em todos os países, os entrevistados acreditam que os bancos são a instituição financeira mais responsável pela prevenção de fraudes.
Ao mesmo tempo, pesquisas confirmam o avanço das transações digitais:
Pesquisa feita pela PWC Brasil indica que a quantidade de operações financeiras, sem papel moeda, poderá aumentar em 142,7%, até o ano 2030.;
Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre Tecnologia Bancária 2022 mostrou que 7 em cada 10 operações bancárias, em 2021, foram realizadas pela internet, sendo que o smartphone foi o principal meio de acesso às contas;
Estas estatísticas mostram que os usuários da internet estão, cada vez mais, interessados em usar a tecnologia em transações digitais como os serviços bancários e financeiros.
Como os bancos, fintechs e instituições financeiras podem proteger os seus negócios e os dados de seus clientes contra as tentativas de fraudes?
Como identificar a fraude de identidade no setor financeiro?
Os serviços bancários e financeiros disponibilizados nos sites e aplicativos dessas instituições proporcionam mais conveniência e comodidade aos clientes. Além disso, as soluções tecnológicas digitais possibilitam a redução de vários custos operacionais atrelados ao atendimento humanizado, realizado nas agências ou através dos canais do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).
Contudo, conforme as estatísticas já apresentadas neste artigo, as tentativas de fraudes de identidade são um problema sério, que exige soluções eficazes para proteger os dados dos clientes e preservar a credibilidade das instituições no mercado.
Com a tecnologia, o processamento dos serviços bancários e financeiros tornou-se mais rápido e, dependendo do tipo, a transação online é instantânea. Por isso, a importância da implementação de soluções antifraude que atuem com agilidade.
O desafio é blindar as instituições financeiras contra os fraudadores de identidade, que se passam pelo cliente para aplicar golpes. A prevenção à fraude deve ser o pilar principal da estratégia de combate aos golpes dessa natureza. Assim como investe em tecnologia para disponibilizar o atendimento em canais digitais, a instituição deve utilizar soluções avançadas para prevenir e combater as fraudes.
Com o objetivo de evitar prejuízos financeiros para o seu banco ou fintech e também para seus clientes, o primeiro passo é fazer um mapeamento em todos os setores da sua instituição financeira com o intuito de identificar possíveis vulnerabilidades.
Após essa primeira etapa, deve ser feita a identificação de tentativas de fraude bem como a categorização desses riscos, definindo o nível de criticidade de cada situação, considerando o prejuízo financeiro e o impacto nas operações.
Feita a identificação de fraudes e a categorização, é chegada a hora de definir quais soluções e medidas de segurança serão implementadas no seu banco ou fintech.
Quais soluções podem prevenir fraudes em bancos e fintechs?
Confira algumas das principais soluções tecnológicas aplicadas por bancos e fintechs para a identificação de fraudes e redução de riscos.
Big Data & Analytics
Mediante a coleta e análise de um alto volume de dados, as instituições financeiras podem encontrar relações, tendências e padrões sobre o comportamento de seus clientes. Assim, é possível solicitar uma validação mais rigorosa em caso de transações que fogem o padrão, por exemplo, evitando possíveis fraudes.
OCR
A tecnologia OCR realiza a extração de dados de documentos pessoais, fazendo a tipificação, validação e verificação dos mesmos, de forma automática, através da Inteligência Artificial. Com esse recurso, bancos e fintechs analisam a validade bem como a autenticidade dos documentos de seus clientes.
Biometria facial
A biometria facial é uma tecnologia que utiliza algoritmos matemáticos para verificar, analisar e comparar as características faciais de uma pessoa. Toda essa análise é registrada em um banco de dados e então a imagem facial da pessoa é detectada, armazenada e, assim, pode ser identificada.
Com esta tecnologia, é possível bloquear as tentativas de fraudes de identidade com eficácia. O uso de biometria facial, no momento do cadastro, impede a inclusão de fraudadores de identidade na base de clientes. Veja como funciona:
Score de Autenticação para validar a identidade do usuário na hora do cadastro
A biometria facial é realizada em tempo real, comparando a imagem do usuário a faces armazenadas em robustos bancos de dados. Além disso, o sistema antifraude também verifica a documentação apresentada pelo usuário no momento do cadastro. Tudo isso contribui com a estratégia de prevenção de fraudes de identidade.Ao término desses procedimentos, a plataforma gera o Score de Autenticação para validar a identidade do usuário. Sem o match entre biometria facial e os dados cadastrais do CPF, a identidade não será validada automaticamente, o que torna necessário enviar a solicitação para a mesa de análise. Mas, quando o Score de Autenticação confirma a identidade do usuário, a empresa terá um cadastro completo e consistente, o que ajuda na prevenção de fraudes de identidade contra bancos e fintechs, além de outros negócios.
Token Biométrico autentica a identidade do cliente já cadastrado em processos recorrentes
A partir do cadastro da biometria facial, para realizar operações recorrentes, o cliente poderá autenticar a identidade por meio do Token Biométrico. Neste momento, a selfie do cliente é comparada à biometria facial coletada e armazenada no momento do cadastro, ou seja, sem a autenticação biométrica da face, não será possível realizar a transação bancária e/ou financeira desejada. A solução tecnológica baseada em biometria facial é uma barreira intransponível para os fraudadores de identidade.
Como a biometria facial pode ajudar na identificação de fraudes?
Segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, desde o final de 2020 até o final de 2021, a proporção de brasileiros com smartphone que já usam a biometria facial para acessar serviços digitais passou de 20% para 29%.
O crescimento da aceitação da biometria facial pode ser explicado pela não necessidade de preenchimento de formulários com diversos campos e nem a digitação de senhas.
Apenas com seu rosto, o usuário pode abrir uma conta bancária e realizar transações de forma fácil, rápida e segura, afinal, a face é única e não pode ser copiada.
Mesmo com o esforço dos fraudadores em burlar essa tecnologia, como no caso do uso de fotos, máscaras, manequins, entre outras fraudes de identidade, já existem no mercado soluções capazes de reconhecer essas tentativas fraudulentas.
Com a tecnologia de biometria facial, bancos e fintechs realizam a autenticação de identidade do cliente já no momento do cadastro, e podem solicitar que uma validação também seja feita em diversos fluxos nos quais o usuário já é conhecido pela empresa, como por exemplo:
Emissão de token;
Mudança de senha de acesso;
Alterações cadastrais;
Troca de aparelho celular;
Investimentos: saque/aplicação;
Alterações de limites de transações online;
Autorização de pagamento de boletos;
Agendamento de pagamentos e transferências;
Pedido e desbloqueio de cartão de crédito.
Assim, além de reforçar a identificação de fraudes, bancos e fintechs ainda melhoram a experiência do cliente, oferecendo jornadas mais simples e fluídas, otimizando a usabilidade sem fricção.
Quer saber mais? Acesse o site do Unico Check para obter mais detalhes sobre a solução completa de identificação de fraudes de identidade para bancos e fintechs.