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Saúde suplementar no Brasil: conheça os desafios e oportunidades do setor

  • calendário 11/09/2023
  • relógio 4 min de leitura
Saúde suplementar no Brasil

O mercado de saúde suplementar no Brasil, é uma indústria em expansão que abrange vários serviços de planos de saúde que são oferecidos por operadoras e empresas privadas. As décadas de 1960 e 1970 datam o início dessas atividades, sendo um complemento do SUS (Sistema Único de Saúde).


Os principais elementos do sistema de saúde suplementar no Brasil podem ser destacados como os convênios médicos, as operadoras de plano de saúde, os beneficiários (sejam empresas, indivíduos ou famílias), a abrangência da cobertura (que varia dependendo do tipo de convênio escolhido e pode incluir atendimento hospitalar, ambulatorial, laboratorial ou odontológico), além dos custos associados e da regulamentação.


O surgimento das startups e dos aplicativos de telemedicina também cresceram muito em consequência da pandemia COVID-19, a forma como os planos funcionam hoje e também nas perspectivas para o futuro.


Mas a realidade é que os desafios sempre estiveram presentes, desde melhorar a experiência do cliente, administrar o aumento dos custos dos serviços, acompanhar a regulação e oferecer a sustentabilidade do segmento, a diferença é que esse mercado vem se tornando cada vez mais competitivo.

História do segmento de saúde suplementar no Brasil

A história da saúde suplementar no Brasil é bem interessante. Na década de 1960, algumas empresas passaram a fornecer assistência médica particular, como parte dos benefícios, para os seus colaboradores. Esse movimento deu início às primeiras operadoras de planos de saúde no país.


Com o passar dos anos, essas operadoras expandiram e diversificaram o seu leque de serviços, crescendo suas operações e acompanhando as tendências do mercado e do perfil do consumidor.


A regulamentação também faz parte desse processo e ganhou importância no setor na década de 1980/90, principalmente com com a Lei nº 9.656/1998, período em que foi criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Na sequência, o mercado cresceu rapidamente, agregando mais planos de saúde e operadoras.


Nos anos 2000, a ANS foi oficialmente estabelecida e trouxe uma estrutura regulatória mais abrangente e eficiente para o mercado. Sua principais funções incluem:


• Proteção dos direitos dos usuários que utilizam planos de saúde;
• Transparência nas informações que são dadas aos clientes;
• Fiscalizar e regular todas as operadoras de planos de saúde;
• Construir normas que direcionam todo o segmento;
• Monitorar a qualidade dos serviços que são prestados pelas operadoras.


Vale ressaltar que a regulação do sistema de saúde suplementar no Brasil sempre teve desafios; a ANS surge então para equilibrar tanto os interesses das operadoras e planos de saúde como dos beneficiários.

Relação com o Sistema Único de Saúde (SUS)


Apesar da saúde suplementar e o SUS serem diferentes um do outro, eles se complementam. Sabemos que o SUS é responsável por prover atendimento universal e gratuito de saúde para a população e tem uma demanda muito alta, principalmente porque muitas pessoas não conseguem pagar um plano de saúde.


Já a saúde suplementar alcança outra parte da população que tem condições de pagar pelos serviços privados, além daqueles que têm um plano de saúde como benefício do seu trabalho, reduzindo o acesso de pessoas ao SUS.


Uma parceria é estabelecida quando, por exemplo, é permitido que hospitais privados, por conta da alta demanda do serviço público, atendam pessoas para determinados procedimentos.


A saúde suplementar então tem forte impacto no auxílio ao sistema público de saúde, desafogando o atendimento público. A regulamentação, aqui, também se faz fundamental e garante que os dois setores ofereçam os padrões de acessibilidade e qualidade para todos.

Crescimento das HealthTechs e Operadoras


Dentro do cenário atual de saúde suplementar no Brasil, podemos citar também as HealthTechs e a ascensão das startups de saúde ao longo dos anos, principalmente nos anos 2000, com o crescimento da tecnologia e da demanda por serviços mais acessíveis e eficientes. A ANS, além de regular o setor, também trouxe inovações como a regulação dos serviços de telemedicina e dos aplicativos para agendamento de consultas.


Hoje, as HealthTechs estão mudando a forma como os serviços de saúde suplementares são prestados. Podemos destacar a telemedicina como um marco, principalmente por conta da pandemia, que oferece mais segurança e comodidade para o usuário. Outros benefícios são as plataformas de agendamento, tanto do SUS como do atendimento privado, e os surgimento de aplicativos de startups de saúde mental.


O crescimento das HealthTechs trouxe diversos benefícios como:

Atração de investimentos


A atração de investimentos pelas HealthTechs tem sido notável, com investidores de empresas de tecnologia e venture capitalists demonstrando um interesse significativo por essas startups. Esse influxo de capital está desempenhando um papel crucial no desenvolvimento, na criação de novas soluções e na promoção da inovação no setor de saúde.

Expansão da cobertura

O crescimento das HealthTechs está impulsionando a expansão da cobertura de serviços de saúde, abrangendo áreas geográficas regionais e alcançando níveis nacionais e globais. O uso de tecnologias como aplicativos, telemedicina e plataformas online vem transformando o atendimento médico deixando-o mais acessível e tangível.

Integração entre os serviços

A integração entre os serviços de saúde suplementar constroem parcerias estratégicas com hospitais, clínicas e laboratórios e resultam em uma sinergia notável, permitindo que a tecnologia se encontre com a experiência da clínica tradicional. Essa integração também permite uma troca mais fluida de informações e dados médicos.

Desafios e oportunidades da saúde suplementar no Brasil

Podemos destacar muitos desafios no cenário atual da saúde suplementar no Brasil, considerando que mais de 50 milhões de brasileiros têm convênio médico. Durante a pandemia do COVID-19, por exemplo, as fraudes em planos de saúde aumentaram muito por conta da alta demanda por serviços e também pelos novos hábitos de consumo desse mercado, muito influenciado pelo crescimento das HealthTechs.

As fraudes de reembolso também impactam financeiramente o setor e a experiência do cliente. De acordo com Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), as fraudes de reembolso representam 20% das despesas das operadoras. De acordo com a Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) os valores gastos pelas operadoras de saúde subiram de R$6 bilhões, em 2019, para R$11,4 bilhões em 2022, por conta de fraudes.


O cenário atual é de grandes dificuldades com as solicitações e as aprovações de reembolso e dificuldade em checar a identidade das pessoas. Por isso, te apresentamos as soluções tecnológicas que vão combater as fraudes da sua empresa e aumentar a segurança do seu negócio.


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