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Golpe do PIX: como o reconhecimento de face pode prevenir esse problema

  • calendário 07/03/2023
  • relógio 5 min de leitura
Reconhecimento de face

O PIX é, atualmente, o meio de pagamentos e recebimentos mais utilizados pelos brasileiros. A adesão é maior entre pessoas físicas e trabalhadores informais, porém, várias empresas já adotaram o PIX na venda de produtos e serviços.   

Lançado pelo Banco Central do Brasil, em 2020, o sistema de pagamento instantâneo movimentou cerca de R$ 12,9 trilhões nos últimos dois anos. Até setembro de 2022, foram realizadas em torno de 26 bilhões de transações via PIX. 

Ao todo, existem 523,2 milhões de chaves PIX cadastradas no Banco Central, sendo que a maior parte corresponde a chaves aleatórias (213,9 milhões). Outros identificadores utilizados como chave PIX são o CPF (114,2 milhões) e o número do telefone celular (108,3 milhões). 

Golpes do PIX: saiba quais são as principais fraudes

Ao mesmo tempo em que o PIX tornou as transações digitais mais rápidas, os clientes bancários, que aderiram ao sistema, passaram a conviver com o risco de golpes que podem ocorrer em várias circunstâncias.

Cadastro do PIX   

Corresponde ao envio de mensagem por SMS, e-mail, aplicativos ou redes sociais convidando a pessoa a fazer o cadastro do PIX para realizar transações com mais facilidade e economia (sem a cobrança de taxas). Acreditando que a mensagem foi enviada pelo banco ou financeira, a pessoa acessa o link, sem perceber que é uma armadilha para roubar dados pessoais, que serão usados em fraudes de identidade e outros golpes. 

Comprovante falso  

Acontece em uma relação de compra e venda, entre pessoas que não se conhecem. O vendedor entrega a mercadoria antes de confirmar o pagamento, agindo de boa fé. Contudo, o comprador (golpista), após receber a mercadoria, envia um comprovante falso da transferência via PIX. 

Erro no PIX   

Neste tipo de golpe, a pessoa recebe um comprovante de transferência via PIX e, logo em seguida, chega outra mensagem, solicitando o estorno do valor, também via PIX, com a justificativa de que houve um erro na transação. Novamente, o sucesso do golpe depende da boa fé e ingenuidade da vítima, que não verifica o extrato, antes de realizar o estorno. 

PIX agendado 

Outro tipo de golpe é forjar o agendamento do PIX e, em seguida, enviar uma mensagem à vítima, informando que houve um erro na operação e solicitando o reembolso do valor. Sem consultar o extrato, a pessoa pode cair no golpe, devolvendo o dinheiro. Ao confirmar o recebimento, o golpista cancela o PIX agendado. 

PIX antecipado  

A vítima recebe uma ligação de alguém, que se identifica como funcionário do banco, informando que outra pessoa tentou realizar uma transferência via PIX, e que o valor estaria disponível no dia seguinte. Solicita, então, que a vítima acesse o aplicativo do banco, seguindo as instruções, como se fosse efetuar uma transação PIX, mas, ao visualizar a mensagem PIX antecipado, bastaria cancelar a operação. Ao fazer isto, o que acontece, na prática, é a efetivação do PIX.  

Robô do PIX   

Corresponde à disseminação de mensagens falsas em redes sociais e aplicativos como WhatsApp com ofertas atrativas, como, por exemplo, o recebimento de criptomoedas, após uma transferência via PIX. Como o valor solicitado geralmente é baixo, as vítimas caem na armadilha facilmente, acreditando em obter uma vantagem financeira maior. 

Como se proteger do golpe do PIX com o reconhecimento de face?

Proteja o seu celular com reconhecimento facial

Como o smartphone é, atualmente, o principal meio de acesso aos aplicativos bancários, é importante adotar medidas de segurança para evitar o uso indevido, em caso de perda, furto ou roubo do aparelho. A melhor opção é a aplicação de biometria facial para desbloquear a tela do aparelho. 

Além disso, a tecnologia de reconhecimento facial pode ser aplicada ao cadastro do chip e como chave de acesso a todos os aplicativos, principalmente, os apps de bancos e financeiras. Como a biometria facial é exclusiva de cada pessoa, caso o aparelho esteja nas mãos de alguém mal intencionado, o prejuízo ficará limitado ao valor do dispositivo, pois, sem a autenticação biométrica da face, o acesso não será liberado.  

Use a biometria facial para blindar a conta bancária

Se você tem duas ou mais contas bancárias, reavalie a necessidade de manter todos os aplicativos no smartphone usado no dia a dia. O ideal é ter apenas um app, relativo à conta com saldo suficiente para as despesas cotidianas. Além disso, é importante configurar o app do banco para limitar o valor das transações financeiras, reduzir ou eliminar os limites de crédito pré-aprovados. 

Para aumentar o nível de segurança, verifique se o seu banco oferece o cadastro de biometria facial. Com este procedimento, somente o titular da conta consegue realizar transações digitais como as transferências via PIX. 

Adote uma postura defensiva em relação a suas finanças 

Muitas pessoas caem em golpes do PIX por agir com boa fé, ingenuidade, oportunismo ou negligência com a própria conta bancária, senhas e dados pessoais. Por isso, acabam fornecendo informações confidenciais, antecipando pagamentos a pessoas físicas desconhecidas (antes de receber a mercadoria, por exemplo), confiando em ligações telefônicas das falsas centrais de atendimento bancário e mensagens recebidas por SMS, WhatsApp, e-mail e redes sociais. O cuidado deve ser redobrado em compras pela internet e, sempre que possível, certifique-se sobre a legitimidade de CPF, CNPJ, endereço e telefone de contato.  

Como oferecer segurança nas transações por PIX para os clientes de bancos e fintechs

Desde o lançamento do PIX, o Banco Central vem estabelecendo regras para melhorar a experiência no uso do PIX para pagamentos e recebimentos. O maior desafio, sem dúvida, é garantir o máximo de segurança às transações digitais para reduzir os prejuízos decorrentes de golpes do PIX, entre outras transações fraudulentas. 

Neste contexto, o sistema de reconhecimento facial desponta como uma estratégia assertiva e eficaz porque a identidade do cliente pode ser autenticada com maior segurança com base em dados biométricos, ao invés da digitação de CPF, senha e outros códigos. 

Ao disponibilizar o cadastro da biometria facial, os bancos aumentam o nível de segurança de transações realizadas através do aplicativo e/ou internet banking. Isto porque o reconhecimento de face é uma forma de autenticação que ajuda a bloquear as tentativas de fraudes de identidade. 

Como a solução de validação e autenticação de identidade via biometria facial da Unico atua na prevenção de fraudes com o reconhecimento de face?

Empresa líder em identificação digital, a Unico disponibiliza ao mercado uma plataforma antifraude completa para bancos e empresas de todos os segmentos. O Unico Check é uma ferramenta que faz a identificação facial para validar e autenticar a identidade de usuários de plataformas digitais como, por exemplo, os clientes bancários. 

A aplicação da biometria facial evita o onboarding de fraudadores de identidade e impede a realização de transações, sem o reconhecimento de face. Para realizar um pagamento ou transferência via PIX, o sistema do banco, integrado à plataforma antifraude, solicitará a autenticação biométrica facial.  

O Unico Check tem duas aplicações

Gerar o Score de Autenticação para validar a identidade  

A pontuação é calculada com base na combinação da biometria facial mais o CPF do cliente. O sistema de reconhecimento facial captura a selfie para processar a biometria facial. A imagem é comparada ao banco de faces integrado da Unico. Ao mesmo tempo, a ferramenta tipifica o documento, extrai as informações relevantes e verifica a titularidade, combinando o número de CPF à biometria facial. Ao final do procedimento, o Unico Check gera o Score de Autenticação, que serve de base para validar ou não a identidade do cliente. 

Fornecer o Token Biométrico para autenticar transações 

Concluída a identificação do cliente com biometria facial, o banco poderá solicitar o reconhecimento de face em todas as transações, a começar pelo acesso à conta. Neste caso, o leitor facial do Unico Check captura a selfie, comparando-a instantaneamente com a biometria do rosto do cliente, já cadastrada pelo banco. O sistema de reconhecimento facial gera o Token Biométrico para autenticar a identidade e, assim, dar continuidade ao fluxo de atendimento. 

Com a tecnologia Unico Check o banco protege a conta do cliente e reduz prejuízos decorrentes de golpes do PIX. 

Deseja saber mais sobre a plataforma antifraude de reconhecimento de face? Acesse o site do Unico Check.

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