• Sociedade digital

As três grandes ondas e o manifesto pela tecnologia

  • calendário 05/07/2019
  • relógio 3 min de leitura

Na visão do CEO e founder da Unico Diego Torres Martins, a evolução da tecnologia pode ser acompanhada a partir de TRÊS GRANDES ONDAS traduzidas em um manifesto pela tecnologia, confira: 

A primeira onda 

A materialização de um mundo mais conectado abriu caminhos para uma reação em cadeia para a construção de inovações que mudariam nossas vidas definitivamente. Com o surgimento da internet o primeiro passo estava dado, entretanto, a acessibilidade dessa tecnologia de conectividade ainda parecia algo distante. Para acessar a internet, era necessário se dirigir a um terminal fixo, por meio dos nossos queridos, mas não saudosos desktops com tela de tubo. Os sons da conexão vinham por meio de ruídos não necessariamente agradáveis, os quais nem nos arriscamos a descrever por onomatopeias, entretanto, ainda assim, esses sons nos pareciam satisfatórios ao seu término, uma vez que o significado que traziam era o poder da interação direta com o mundo externo sem sair de casa, ou da lan house que pagávamos por hora de uso.

A segunda onda

Ao passo que a tecnologia evoluiu, a acessibilidade aumentou e os terminais de conexão diminuíram dando início a uma nova onda tecnológica, a internet móvel. O que antes nos fazia buscar um terminal fixo, passou a ser portátil. Os smartphones surgiram e com eles um novo mundo de possibilidades se iniciou. Além da internet estar disponível a qualquer hora e lugar, os aplicativos passaram a otimizar atividades do nosso dia a dia, de modo que hoje já não conseguimos nos enxergar sem. Dizer para a nova geração que para traçar uma rota para chegar a determinado lugar era necessário consultar um guia impresso da cidade, hoje em dia parece piada!

A terceira onda

A tecnologia é obstinada e insatisfeita por natureza. Nunca o que está posto é suficiente, sempre é possível inovar, otimizar e tornar a vida das pessoas mais simples. A partir desta premissa, hoje vivemos uma terceira onda da evolução tecnológica, aquela em que é possível, a partir da coleta de dados, entregar mais do que acessibilidade e conectividade. O anseio agora é por experiências agradáveis e personalizadas, por isso, neste sentido, surge dentre outras invenções modernas, o reconhecimento facial, em que identificamos claramente a aproximação de homem e máquina. A partir do reconhecimento facial as máquinas podem capturar nossas características físicas e transportá-las para o mundo virtual, de modo a entregar o melhor que ele pode nos oferecer.

Na Unico, somos movidos pelo sonho de mostrar ao mundo que cada indivíduo é único e tornar a relação entre pessoas e empresas mais transparente, direta e segura. Em razão disso, somos obcecados pelo desenvolvimento de tecnologias capazes de transformar a jornada de vida de cada cidadão brasileiro em algo mais simples e seguro.

Tendo isso em mente, a Unico decidiu aprender com o mundo sobre o histórico do reconhecimento facial e identificou que o Brasil é o terceiro maior usuário dessa tecnologia com destaque do uso pelo setor do varejo, sendo precedido pela Índia como pioneira a partir de um projeto liderado pelo governo e pela China, que emprega a solução em diversas aplicações privadas e governamentais.

A partir deste aprendizado, nos lançamos um autodesafio: sermos os responsáveis por fomentar um ecossistema digital brasileiro que utilize o reconhecimento facial como método de autenticação e a serviço das pessoas.

Colocar essa tecnologia a serviço dos cidadãos, para nós, significa qualidade de vida, em que a assertividade na identificação fortalece relações de confiança e afasta a possibilidade de que pessoas mal intencionadas tentem se passar pelas honestas, gerando ganhos econômicos em toda cadeia de consumo. Isso por que, ao elevar a confiança naquele que efetua uma compra, proporcionalmente se diminui a possibilidade de fraudes, o que tem como efeito prático a redução das perdas financeiras experimentadas pelas empresas e que seriam repassadas ao consumidor final.

Além da elevação da qualidade de vida, entendemos que o reconhecimento facial nos fornecerá um novo modo de viver. Para ilustrar essa mudança de paradigma, costumamos dizer de forma simbólica e bem humorada que no futuro teremos as “calças sem bolso”.

Seguindo o princípio econômico de oferta e demanda, vislumbramos que nossa face será nosso mecanismo de acesso a qualquer tipo de interação de nosso cotidiano, substituindo nossos cartões, dinheiro e até documentos, não sendo mais necessários compartimentos de carregamento em nossas roupas.

Vivemos uma fase de transição e a Unico se manifesta pelo futuro sem bolsos.

E você, vem com a gente? 

*Esse texto foi escrito pelas jornalistas Renata Leal e Suzanne G. Frutuoso*

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