A evolução da internet e dos avanços tecnológicos, aliados ao novo comportamento do consumidor, jogaram luz a novos projetos e caminhos. A transformação digital nos bancos, inegavelmente, foi um deles.
Se, antes, era preciso ir pessoalmente até uma agência bancária para abrir uma simples conta-corrente, hoje, esse processo é realizado em poucos minutos pelo smartphone.
Segundo pesquisa da Deloitte, conduzida em 17 países, 84% dos entrevistados afirmaram utilizar serviços bancários online e 72% disseram usar o celular, ou outro dispositivo móvel, para realizar transações.
Porém, à medida que a digitalização ganhou força, cresce também as novas modalidades de fraudes e golpes digitais. Em 2021, os bancos sofreram 1 fraude a cada 269 cadastros. Infelizmente, o Brasil é um dos países mais sujeitos aos vazamentos de dados e outros crimes virtuais.
Se tratando de bancos e fintechs, contar com segurança digital é extremamente importante. Afinal, essas organizações precisam lidar com dados sensíveis e com dinheiro dos clientes.
Neste post, você entenderá os benefícios da transformação digital para bancos e qual a importância de contar com sistema antifraude para evitar golpes e fraudes de clientes. Navegue pelos tópicos:
Benefícios da transformação digital nos bancos brasileiros
Você sabe quais as vantagens da tecnologia para o setor bancário? Entenda a seguir!
Melhora no atendimento ao cliente
Muitos bancos, como o Banco do Brasil, migraram seus serviços offline para o atendimento online por meio de aplicativos.
Desse modo, os processos estão mais ágeis para o cliente. Além disso, o atendimento online valoriza a comodidade de não precisar se deslocar para ir até o estabelecimento.
Menos burocracia e taxas mais baratas
Uma reclamação constante entre os consumidores bancários é a elevada burocracia em realizar transações simples, como a de abertura de uma conta.
Nesse contexto, o Nubank se destacou, ao eliminar a necessidade do envio de cópias de documentos e outros comprovantes para abrir uma conta. Além disso, a empresa não cobra pela anuidade do cartão, duas características essenciais para uma boa transformação digital corporativa, não é mesmo?
Adoção de novas tecnologias
O cliente atual quer simplicidade e agilidade em seus processos. Logo, para atender bem a eles, os bancos que oferecem plataformas completas sairão na frente da concorrência.
O Guia Bolso, por exemplo, conta com ferramentas excelentes que oferecem aos seus consumidores diversas funcionalidades, como o acompanhamento financeiro.
Processos mais transparentes
O acesso às contas por meio de aplicativos demanda um nível de transparência maior nas instituições financeiras.
Desse modo, os bancos que garantem esse fator geram mais confiança entre seus usuários.
Outros exemplos de transformação digital nos bancos
Banco Votorantim: que definiu um monitoramento contínuo de todos os seus sistemas digitais para impedir que eles sofram qualquer tipo de problema e, assim, não prejudiquem o acesso de seus clientes. Além disso, a instituição está testando novos produtos financeiros digitais e agora conta com um site responsivo.
Banco Original: inovou o processo de abertura de contas ao aderir à digitalização. Logo, esse processo está bem mais ágil.
Quais os principais desafios da transformação digital nos bancos?
É importante entender quais são os desafios da transformação digital nos bancos para, assim, traçar estratégias para superá-los. Saiba mais:
Alta concorrência — Os bancos digitais e as fintechs, por apresentarem taxas mais atrativas e menos burocracia, estão conquistando muitos clientes. Logo, as instituições financeiras tradicionais estão perdendo espaço;
Falta de cultura digital — A digitalização exige que seja criada uma cultura digital. No entanto, geralmente, os gestores de diferentes áreas não apresentam um consenso sobre o que precisa ser feito. Desse modo, projetos de transformação digital não são implementados com a frequência que deveriam;
Problemas estruturais — Para acontecer uma completa transformação digital nos bancos brasileiros, eles, além de um excelente time de TI, precisam ter a infraestrutura necessária para manter os sistemas funcionando. Além disso, é importante contar com sistema antifraude seguro para resguardar as informações dos clientes. Veja no próximo tópico.
Custos com ineficiência nos processos de identificação
Apesar do avanço da tecnologia e da transformação digital nos bancos, milhares de pessoas ainda enfrentam filas e burocracias para provar quem elas são. Nesse contexto, já parou para pensar qual o custo da falta de digitalização das transações financeiras no Brasil? É essa questão que um estudo visou responder.
A Unico, empresa brasileira de identidade digital, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizou um estudo para avaliar os custos que o Brasil tem por utilizar processos ineficientes para identificação em diversos processos em 2021 — incluindo, serviços relacionados a transações bancárias.
R$ 37,3 bilhões — Custo aproximado com fraudes;
R$ 9,7 bilhões — Custo para assinar e registrar contratos de financiamento;
R$ 2.2 bilhões — Custo para ir ao banco assinar documentos e/ou liberar cartão de débito/crédito.
Esses são os custos financeiros, mas há outros que não estão visíveis: os custos indiretos com a falta de digitalização dos processos. Segundo pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 84% da população brasileira acha a burocracia no País excessiva.
Nesse contexto, o excesso de burocracia no Brasil — e a falta de mecanismos antifraudes — pode fazer com que uma pessoa deixe de abrir conta em determinado banco ou fintech devido à morosidade em enviar e validar as informações. Ou seja, perda de clientes.
Biometria Facial para validar identidades e reduzir custos
Tanto do ponto de vista da transformação digital nos bancos, quanto da segurança cibernética, a Biometria Facial é um sistema seguro para as instituições financeiras que desejam agilizar suas transações e garantir a segurança dos seus usuários com auxílio da tecnologia.
A Biometria facial é uma tecnologia de reconhecimento facial que utiliza algoritmos para identificar e verificar a identidade de uma pessoa a partir de características únicas do seu rosto. Essas características podem incluir a distância entre os olhos, a forma do nariz e da boca, a textura da pele, entre outros.
Esse tipo de autenticação facial é amplamente utilizada em sistemas de segurança, como controle de acesso a prédios e instalações restritas, bem como em dispositivos de autenticação, como smartphones e tablets.
Embora a biometria facial tenha muitos benefícios, é importante que as empresas e governos que utilizam essa tecnologia estejam conforme as regulamentações de proteção de dados e privacidade. No Brasil, é importante estar de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Como funciona a Biometria Facial?
As pessoas têm especificações faciais diferentes umas das outras. Nesse sentido, a Biometria Facial permite identificar cerca de 80 pontos, como comprimento ou largura do nariz, ou a distância entre os olhos. Essas e outras características são identificadas e validadas pelo sistema.
Todo esse mapeamento é realizado por meio de algoritmos matemáticos, para a validação ser realizada com exatidão. O mapeamento facial forma uma imagem 3D, transformada em uma sequência de números. São esses algarismos que resultam na identidade facial.
Biometria Facial para agências bancárias e fintechs
A Biometria Facial pode ser usada em diversas transações em bancos e outras instituições financeiras. Confira, a seguir, as funcionalidades disponibilizadas pelo Unico Check para a transformação digital nos bancos relacionada à segurança e agilidade:
Evita casos de repercussão negativa e passivos jurídicos com fraudes financeiras e outros tipos;
Proporciona mais segurança na concessão de crédito.
Neste texto, você entendeu um pouco sobre os prejuízos causados pela falta da digitalização em processos de identificação. Acesse nosso material para saber mais sobre a solução de identificação por biometria facial mais completa para bancos e fintechs.