Mobilidade urbana se refere ao planejamento das cidades no que diz respeito às formas das pessoas se locomoverem pelo espaço urbano, seja em ambientes públicos, privados ou mistos.
O tema envolve as questões relativas ao transporte coletivo (ônibus, metrô, bondes, etc.), aos meios de transporte individuais (caminhões, carros, motos, bicicletas, os pedestres a pé, charretes, carroças, etc.), e à eficácia e segurança que envolvem os feitos desses meios pelas pessoas, de modo a habilitá-las a circularem pelo espaço.
Também a infraestrutura da cidade e o uso do espaço onde as movimentações ocorrem, assim, as ruas, ciclovias, calçadas, sinalizações, entre outros, o emprego de tecnologias para as soluções propostas, e a criação de políticas públicas referentes ao espaço urbano.
Há ainda quem acrescente à discussão sobre mobilidade urbana, o planejamento das questões de moradia, já que impactam em como as pessoas se locomovem nos espaços urbanos. Como exemplo, as pessoas indo de onde moram à onde trabalham, fazem o uso de transportes coletivos como os ônibus e o metrô. Nesse contexto, verifica-se a necessidade de considerar como se dá a distribuição entre áreas residenciais e industriais/comerciais, pois influenciam nos modos por meio dos quais as pessoas se deslocam.
Deste modo, o tema da mobilidade urbana é fundamental para se pensar os acessos das pessoas às cidades, exigindo um olhar atento para a proposição de soluções que promovam a acessibilidade, equidade, segurança e praticidade nas práticas de deslocamento.
A mobilidade urbana no Brasil: um breve histórico
As questões sobre mobilidade urbana atravessam a história do Brasil, desde o momento que se constituíram vilas maiores e pré-formações de cidades. Todavia, esse movimento se intensificou nos períodos de industrialização, em especial a partir do século XX.
Por consequência, verifica-se um crescimento da população em torno dos grandes centros urbanos, onde havia maiores possibilidades de trabalho e de geração de renda. O deslocamento foi acentuado pelos movimentos de migração, os êxodos rurais, em que o Brasil vivenciou grandes deslocamentos da população rural para os grandes centros urbanos.
Essas mudanças, acentuadas ao longo das décadas, impactaram nos modos de as pessoas realizarem atividades de consumo, trabalho, lazer, educação, produção de conhecimento, e não foi diferente no caso do transporte. Consequentemente, esses processos exigiram o planejamento de como se dariam as movimentações das pessoas no espaço urbano.
Nesse sentido, duas questões básicas se destacam pelos problemas que geram na mobilidade urbana. O primeiro é o crescimento do número de pessoas transitando pelas cidades. Já a segunda é referente aos meios de transporte, pelo crescimento do número de carros, motocicletas, a construção de vias para metrôs, os veículos para transporte de cargas, e outros tipos, e todos precisando conviver cotidianamente em um mesmo espaço.
Soma-se a essas questões o fato de elas nem sempre serem proporcionais entre si, ou seja, no espaço urbano se tem situações de muitas pessoas utilizando meios de transportes coletivos, gerando um número insuficiente desses meios e a lotação daqueles existentes. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento econômico trouxe mais possibilidades para as pessoas adquirirem veículos individuais, por sua vez, criando o congestionamento das vias. Neste caso, prejudica toda a cidade, se considerarmos a importância do transporte para os diferentes setores constituintes das cidades.
Portanto, dados esses problemas de mobilidade urbana e suas intensificações ao longo das décadas, acompanhados das discussões sobre soluções tecnológicas e de infraestrutura das cidades, o tema mobilidade urbana passa a ser pensado enquanto política pública.
No Brasil, uma das principais normativas que regulamenta a mobilidade urbana passou a ser a Lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) e com ela, as diretrizes e parâmetros para o desenvolvimento das questões de mobilidade urbana pelo país. Questões como a acessibilidade democrática e equitativa à cidade, a consideração à sustentabilidade, e outras essenciais ao planejamento, são dispostas na referida Lei.
Na Lei, os elementos constituintes da mobilidade urbana são distinguidos quanto aos modos de transporte urbano (motorizados X não motorizados), quanto aos serviços de transporte urbano (passageiros X cargas; coletivo X individual; de natureza pública X privada), e quanto aos tipos de infraestruturas (vias, estacionamentos, terminais, pontos de embarque e desembarque, e etc.).
Dentre outras considerações da lei, a definição de mobilidade urbana adotada é a de “condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano”. A partir disso, podemos pensar em todos os elementos que criam e aprimoram essa condição mencionada.
Considerando todos os elementos mencionados, podemos concluir a respeito dos impactos do planejamento da mobilidade urbana na qualidade de vida das pessoas, em especial por considerarmos a locomoção como ação necessária a qualquer atividade humana cotidiana. Logo, esse planejamento deve se dar de modo estratégico, verificando as conexões e interdependências entre os elementos e como constroem, em conjunto, uma experiência qualificada de transporte pelo espaço urbano.
Desafios e soluções atuais para a mobilidade urbana
Mobilidade sustentável
A mobilidade sustentável tem sido utilizada para se pensar a proposição de soluções de transporte com qualidade, eficiência dos processos e aplicações inteligentes de tecnologias, ao lado da preocupação com a preservação do meio ambiente.
Pensar uma mobilidade urbana sustentável passa por discutir o incentivo ao uso do transporte coletivo, ao desenvolvimento da economia compartilhada aplicada ao transporte, às práticas de rodízio de carros, e ao uso de ciclovias. O esperado é a diminuição dos impactos no meio ambiente pela redução de veículos nas ruas, também a otimização do tempo das pessoas para diminuir seus desgastes físicos e emocionais, ao passo de potencializar fluxos saudáveis de circulação das cidades.
Economia compartilhada
A economia compartilhada é uma forma de comercializar produtos e serviços envolvendo várias pessoas, de forma simultânea, que podem ou não se conhecer, mas compartilham um mesmo ambiente de comercialização e de transações comerciais.
As propostas de economia compartilhada não se restringem à mobilidade urbana, que é o assunto deste texto, mas se constituem hoje como uma nova perspectiva de realizar negócios.
Mas, pensando no caso da mobilidade urbana, a economia compartilhada é uma tendência, em especial nos aplicativos de transporte. As pessoas podem comercializar serviços de carona, compartilhar uma mesma viagem de curto ou longo prazo, por exemplo. As possibilidades são inúmeras e apresentam-se como soluções atuais, pois, são mais cômodas e econômicas e podem ser preferência aos novos públicos consumidores que adentraram à população economicamente ativa nos últimos anos.
A adoção de tecnologias de informação e comunicação
Muitas tecnologias foram desenvolvidas recentemente aplicadas à mobilidade urbana, facilitando os processos envolvidos, permitindo maior acessibilidade, redução de custos, e a economia do tempo das pessoas. Nessa conjuntura, trazem mais fluidez às cidades, em seus setores públicos e privados, ao tornar mais eficientes os transportes de pessoas e bens.
A biometria facial como possibilidade às questões de mobilidade urbana
O unico | check é uma proposta da unico de gerenciamento de identidades digitais, para a autenticação de processos por biometria facial. As soluções podem se aplicar a diferentes processos, mas desenvolve-se fortemente em torno de transações comerciais e financeiras.
As identidades digitais reúnem um conjunto de dados de uma pessoa. Conforme a transação em questão, a pessoa pode utilizar a leitura biométrica facial por um aplicativo de celular, por exemplo, que irá relacionar sua identidade digital e as informações necessárias para confirmar a transação solicitada.
Pelo unico | check, a análise identidade digital X processo/transação se faz de forma rápida, eficiente e facilitada, mantendo padrões de segurança e assertividade. A biometria facial, por exigir do solicitante a apresentação facial via câmera, torna o processo mais seguro, evitando fraudes e solicitações indevidas que podem trazer problemas às empresas e aos consumidores.
E onde se inserem as questões de mobilidade urbana nesse diálogo com soluções de biometria facial como o do unico | check?
A resposta pode ser melhor visualizada se vemos as aplicações nas situações cotidianas de mobilidade urbana.
Os aplicativos de transporte e de viagens compartilhadas. Desde o pagamento até a confirmação da divisão do valor da corrida entre os passageiros, as transações podem se dar todas por autenticação por biometria facial, agilizando os processos e otimizando os tempos de desembarque e de pagamento.
Na forma tradicional, exigiria, primeiro, que houvesse a definição e a divisão do valor total, depois a verificação de como cada um realizaria o pagamento, e por fim, a realização do pagamento efetivamente. Da parte do motorista, ele precisaria ter algum valor em dinheiro, para os casos de precisar de entregar algum troco aos passageiros, ou dispositivos de cartão de crédito e débito, para permitir a realização dos pagamentos. Nesses processos, há o risco de estornos de pagamentos por cartão, de cartões clonados que geram fraudes de pagamento, e o próprio risco às pessoas de terem que portar cartões e valores em dinheiro que poderiam ser roubados ou perdidos.
Outra situação é o uso do transporte público. Dentre os benefícios da biometria facial, talvez a que mais se destaca neste ponto é a questão da agilidade nos pagamentos. Usualmente, ao se utilizar algum tipo de transporte público, fazer e confirmar a realização de pagamentos precisam ser processos rápidos. Caso contrário, rapidamente se formam filas, porque as pessoas precisam procurar seu dinheiro, cartão ou bilhete, e realizar seus pagamentos. De outro modo, não apenas gerar filas dos passageiros, mas também o congestionamento do trânsito, quando dos casos do próprio motorista ser o profissional que recebe os pagamentos e entrega os trocos aos passageiros.
O método biométrico facial possibilitaria ao motorista se concentrar no trânsito, enquanto os pagamentos são todos realizados de forma automatizada, em processos rápidos de análise e confirmação, como se propõe na solução unico | check.
Uma terceira situação é relacionada ao uso de ciclovias, a partir dos serviços de empréstimo de bicicletas por postos distribuídos pela cidade. O unico | check pode ser aplicado para esse serviço.
Os ciclistas podem solicitar a liberação de bicicletas nos postos de empréstimo por aplicativos simplificados e interativos em seus celulares, confirmando o pagamento, e posteriormente, a devolução da bicicleta. É mais seguro para o cliente que não corre o risco de solicitações serem feitas em seu nome sem sua ciência, evita roubos de bicicletas, já que as solicitações exigem a leitura biométrica facial do solicitante, e as empresas que oferecem esses serviços sofrem riscos menores de fraudes de pagamento, de roubos e de depredação de bicicletas. Uma aplicação do unico | check nesse contexto promove uma experiência mais saudável e interessante de ser repetida, para as pessoas que utilizam ou pensam em recorrer a ciclovias.
Verificando as situações relatadas, é possível identificar as aplicações de soluções de biometria facial, tal como se propõe a unico com o unico | check, nos diferentes setores em torno da mobilidade urbana, tanto nos espaços e meios de transporte públicos, quanto aqueles vinculados aos empreendimentos privados.
O unico | check possibilita experiências de mobilidade urbana mais seguras e com agilidade nos processos. Também contribui ao promover o bem-estar social nas cidades, pois, em um mundo com tantos estresses cotidianos, muitos dos vinculados ao transporte podem ser evitados com uma solução simples e acessível, já que exige apenas que uma pessoa tenha um celular e um aplicativo da solução em mãos.
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