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“Ah, mas muita gente não tem celular” “Pessoas mais velhas não vão conseguir usar” “Muitos dos meus colaboradores são de baixa renda”.
Esses são alguns dos maiores receios do RH ao optar por aquirir uma nova tecnologia. Quando se trata de alguma ferramenta que tem interface direta com o candidato, esses questionamentos são ainda mais frequentes.
Mas antes de fazer pressuposições é importante que você conheça o cenário atual e entenda como determinadas tecnologias estão evoluindo com o tempo.
Você provavelmente não se lembra, mas os primeiros modelos de celulares, popularmente conhecidos como “tijolões” pesavam cerca de 1 kg e tinha aproximadamente 30 cm de altura. Com funções bem limitadas e um preço abusivo, ter um celular em 1950 era símbolo de status.
Com o desenvolvimento da tecnologia, surgiram modelos mais leves, com novas funcionalidades e preços menores. Mas ainda era uma realidade bem distante da que temos hoje!
A possibilidade de você usar um celular para falar com um candidato, por exemplo, era inexistente. Não só pelo custo que isso teria para a empresa, mas também porque as chances de encontrar um candidato que possuísse uma linha telefônica eram muito pequenas.
Mas felizmente, hoje o cenário é bem diferente!
Nós estamos na geração dos smartphones!
Os chamados “celulares inteligentes” surgiram em diversos modelos, com funções até então inimagináveis.
A grande variedade de modelos, de diferentes preços fez com que os smartphones ficassem cada vez mais acessíveis. Segundo uma pesquisa realizada pela GSMA, existem mais smartphones do que pessoas no mundo.
E se você acha que esses dados estão restritos à países desenvolvidos, você está muito enganado!
No Brasil, esse cenário também é muito favorável. Nós lideramos o uso de smartphones entre os países emergentes!
São mais de mais de 242 milhões de clientes ativos, distribuídos em mais de 90% dos domicílios brasileiros, em todas as regiões do país. E a tendência é que esse número cresça cada vez mais!
Quem conheceu a primeira geração de celulares, certamente não imaginava até onde aquela invenção chegaria. Se você falasse, naquela época, que um dia seria possível ler esse artigo na tela de um celular que pesa menos de 0,5 kg, ninguém acreditaria.
Mas para que isso acontecesse, foi preciso que mais do que a evolução dos celulares. Junto com eles, o acesso à internet ficou cada vez mais fácil.
Falando do território brasileiro, uma pesquisa realizada em 2017 pela Associação Brasileira de Telecomunicações, apontou que mais de 5 mil municípios já possuíam internet móvel. Isso corresponde a mais de 98,3% da população brasileira!
Essa facilidade de acesso às redes móveis incentivou o acesso à internet via mobile, que já ultrapassou o acesso à internet por meio de computadores.
Além disso, não podemos deixar de mencionar a popularização das redes wifi públicas. Em praças, shoppings e até restaurantes é possível acessar à internet gratuitamente, incentivando ainda mais a conexão.
Somos a geração mais conectada que já existiu!
Até aqui, você certamente já percebeu as transformações que as novas tecnologias, em especial o telefone, causaram na sua rotina pessoal. Mas enquanto profissional de RH, você já se perguntou qual impacto isso teve no seu trabalho?
Já imaginou como era quando as vagas eram divulgadas apenas no “amarelinho”, em cartazes espalhados pela cidade ou nos anúncios de rádio?
Hoje, você divulga as oportunidades de emprego nas redes sociais ou em plataformas especializadas. E em poucos minutos você consegue atingir candidatos do outro lado do país, e até do mundo. Aumentando as suas chances de conseguir profissionais qualificados para a função.
O processo seletivo também passou por grandes transformações. Surgiram os testes online, as entrevistas e dinâmicas via Skype.
As inúmeras fichas cadastrais com as informações de candidatos deram lugar à formulários amigáveis, com dados agrupados.
As dúvidas, que deveriam ser tiradas pessoalmente, hoje são rapidamente respondidas via chat, WhatsApp ou Messenger.
Se alguns anos atrás você deveria divulgar os aprovados para o emprego em uma lista, que ficaria fixada na porta do estabelecimento, hoje você consegue enviar todas as informações necessárias via e-mail diretamente do seu smartphone.
Com todas essas facilidades, a área de Recursos Humanos que há muito tempo atrás era responsável apenas pela folha de pagamentos, hoje tem mais tempo para gerir pessoas!
Independente de como é o seu processo seletivo e admissional, uma coisa é certa! As novas tecnologias vieram para facilitar o dia a dia do RH.
E assim como os profissionais de Recursos Humanos reconhecem os benefícios e se adaptam, os candidatos e colaboradores fazem o mesmo!
O candidato que nunca fez um processo seletivo online vai pedir instruções e dicas para os amigos. Aquele que não tem muita familiaridade com smartphones, vai pedir ajuda para a filha ou para os sobrinhos no momento de fazer uma admissão digital.
Só não se esqueça, que independente de quão digital seja o seu processo, seu papel enquanto RH é reconhecer as particularidades de cada candidato e auxiliá-lo quando necessário!
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