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Traçar estratégias para a retenção de talentos deve ser uma das prioridades para as equipes. Com o crescimento do trabalho remoto, se tornou ainda mais importante o papel das lideranças para garantir o engajamento de profissionais, a motivação e, consequentemente, a sua produtividade. Nesse contexto, o e-leadership se destaca.
Afinal, existe a necessidade de encontrar formas de potencializar os pontos positivos dos colaboradores, garantindo que eles se desenvolvam continuamente e melhorem sua performance. Consequentemente, a performance da empresa também terá ganhos.
Pensando nisso, elaboramos este material para que você entenda o que é o e-leadership, quais são as suas características, além de entender como funciona esse modelo de liderança. Continue a leitura e saiba mais!
Principalmente depois que as empresas adotaram o trabalho remoto, a dispersão geográfica se tornou ainda mais presente nas empresas. Por essa razão, o modelo de liderança e-leadership também foi disseminado: nada mais é do que ser um líder por meio eletrônico e virtual.
Na pesquisa “E-leadership: implications for theory, research e pratice“, os autores definem essa prática como um processo de influência social, no qual será mediado pelas tecnologias avançadas para promover mudanças nas pessoas, nos grupos e nas organizações.
A seguir, confira alguns ganhos que ele traz para a empresa.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Gallup, apenas 13% dos profissionais em todo mundo são considerados ativamente engajados. No Brasil, esse número é um pouco maior: 27%. Porém, a quantidade de colaboradores ativamente desengajados chega a 12% – isto é, pessoas que estão desengajadas e que são propagadoras negativas de seu negócio, principalmente com outros profissionais.
Por essa razão, existe a necessidade de buscar estratégias que contribuam para a motivação dessas pessoas. Um dos principais pilares do e-leadership é oferecer mais autonomia para os profissionais, de modo que eles entendam quais são suas habilidades e competências e busquem estratégias para desenvolvê-la.
A produtividade está intimamente ligada à motivação. Quando estão mais engajados, naturalmente buscam por mais inovação para as suas funções. Dessa forma, a empresa sai ganhando também com a satisfação dos clientes, que contarão com soluções de maior qualidade para as suas necessidades.
O e-leadership conta com alguns focos na empresa. O primeiro deles é a redução de burocracia. Para oferecer autonomia às pessoas, existe a necessidade de adotar medidas para que elas possam propor mudanças e realizar o trabalho sem ter que recorrer continuamente à sua gestão.
Além disso, a organização deve promover a inclusão de mais colaboração e participação das pessoas: ou seja, uma gestão transparente. Entre os ganhos que essa estratégia traz, destacamos:
É considerado como foco do e-leadership, ainda, abertura de maior flexibilidade, a construção de equipes globais e multiculturais, aproveitamento de tecnologia de ponta, bem como oferecer insumos para a tomada de decisão dos profissionais.
Agora que você já sabe o que é e quais são os ganhos do e-leadership, chegou o momento de entendermos como é possível implementá-lo nas empresas. Confira!
Inicialmente, a empresa deve transformar digitalmente grande parte de seus processos. Entre as vantagens que isso, destacamos a menor quantidade de processos manuais, o aumento na qualidade da entrega, ganho de vantagens competitivas, bem como a redução de custos na empresa, otimização das atividades e possibilidade de expansão do negócio.
Para isso, alguns passos devem ser seguidos:
Esse pode ser um processo complexo. Por isso, o ideal é que se inicie aos poucos, definindo áreas-piloto para iniciar o desenvolvimento, entender os desafios e aplicar os aprendizados para as áreas restantes.
Para implementar o e-leadership, é preciso promover uma mudança cultural na empresa. Conforme vimos, o negócio oferecerá mais autonomia às pessoas. Justamente por isso, é preciso flexibilizar a estrutura de trabalho, uma vez que vai ser preciso trazer mais autonomia para o time.
As lideranças influenciarão diretamente nessa mudança, pois os profissionais precisam se sentir mais confiantes e terem a consciência de que se darão bem com o autogerenciamento.
Líderes precisam ser adeptos às novas tecnologias. A empresa contará com pessoas de todas as partes do país, pois não haverá mais barreiras geográficas para as contratações. Por essa razão, a gestão será de forma remota, o que exigirá uso de ferramentas para aprimorar o desempenho de liderados e também para geri-los.
Uma boa dica é a promoção de treinamentos a essas pessoas – não só com aspectos tecnológicos, mas para o entendimento do e-leadership em si.
A seguir, selecionamos as principais características do e-leadership. Veja!
No caso do e-leadership, as lideranças devem ser enxergadas como um suporte para o desenvolvimento profissional. Ela vai oferecer feedbacks, acompanhar de perto os desafios enfrentados pelo liderado e propor soluções sempre que necessário. A visão de “chefe manda e empregado obedece”, nesse sentido, se esvai.
A ideia, aqui, é de um espaço colaborativo, onde são discutidas ideias. Todos têm a oportunidade de trazerem seus pontos de vista, proporem modificações nas operações e até mesmo no produto.
Oferecer flexibilidade também é um fator importante. Muitas empresas, hoje, adotam o modo de trabalho assíncrono, uma espécie de evolução do trabalho remoto. Nesses casos, apesar de a pessoa precisar cumprir com as suas demandas e com as oito horas de trabalho diárias, não tem horários estipulados. Ou seja, ela trabalha no momento que se sentir mais produtiva, independentemente se é ou não em período comercial (apesar de as reuniões continuarem dentro desse tempo).
Assim, elas têm oportunidades de resolverem suas questões pessoais (uma vez que todo o comércio funciona no mesmo horário que as empresas) sem precisar sacrificar seu tempo livre.
Novamente, voltamos à questão da hierarquia e da autonomia. Líderes precisam desenvolver confiança em suas equipes, justamente porque elas serão importantes peças para trazerem novas soluções e terem credibilidade no momento de tomar as decisões.
Além disso, é preciso ter clareza e objetividade no momento de passar a mensagem necessária. Por isso, as lideranças devem trazer uma visão clara sobre o fluxo de trabalho, além de contribuir para que superem obstáculos com rapidez.
Principalmente depois do contexto atual, o e-leadership não se tornou apenas uma tendência: é uma necessidade das empresas para se destacarem em um mercado tão competitivo. Por essa razão, as empresas que não o adotarem, consequentemente tendem a perder talentos e a prejudicar os resultados,
Além disso, o e-leadership será um importante aliado da geração millenial, que busca cada vez mais por qualidade de vida no trabalho e por empresas que forneçam suporte para as suas atividades.
Neste conteúdo, você pôde entender o que é e-leadership, quais são as suas características, além de dicas de como implementá-lo. Conforme vimos, essa será uma mudança cultural. Por essa razão, não será “do dia para a noite”. É preciso envolver as pessoas do time, contribuir para que elas entendam essas mudanças e possibilitar o seu envolvimento nessa atividade.
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