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Identidade Digital: Segurança e Privacidade na era Figital

  • calendário 18/06/2021
  • relógio 5 min de leitura
identidade digital

A primeira conexão via internet aconteceu, em 1969, entre a Universidade da Califórnia e o Instituto de Pesquisa de Stanford, ambos nos Estados Unidos. Contudo, somente a partir da década de 90, é que a internet ganhou impulso no mercado consumidor, chegando aos dias atuais como uma tecnologia indispensável ao mundo globalizado. 

Ao mesmo que a internet proporciona inúmeras facilidades e oportunidades para seus usuários, ela também traz desafios, entre os quais as demandas por tecnologias que protejam a identidade digital de quem navega por ela, prevenindo e combatendo as fraudes de identidade. 

No Brasil, há mais de 152 milhões de usuários conectados à rede mundial de computadores. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 82,7% dos domicílios brasileiros já tinham acesso à internet, em 2019. 

Desde o início da pandemia, no final de 2020, a conectividade digital vem aumentando. Em 2021, segundo o levantamento TIC Domicílios, realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, cerca de 81% dos brasileiros acessaram a internet para pesquisar serviços públicos e/ou informações (70% dos usuários). 

O estudo revelou também que 68,2 milhões de usuários (46%) utilizaram a internet para comprar produtos e serviços, no ano passado. Diariamente, o brasileiro passa cerca de 10 horas e 8 minutos  conectado à internet, o que corresponde a aproximadamente 154 dias do ano de navegação na web. 

Estas estatísticas mostram que as pessoas estão cada vez mais interessadas em usar tecnologias que tornem o dia a dia prático, dinâmico e instantâneo. Com o smartphone conectado à internet, por exemplo, é possível utilizar inúmeros aplicativos de compras, serviços, transações financeiras e empresariais, trabalho e estudo online, telemedicina, entretenimento, mídias sociais, entre outras aplicações. 

Pensando nisso, a identidade digital propicia mais conhecimento sobre o perfil de cada usuário, o que ajuda a empresa a melhorar a jornada do cliente e personalizar seu atendimento, por exemplo. 

Mas, afinal, o que é identidade digital?

Em específico no âmbito digital, os dados que permitem identificar uma pessoa em um determinado ambiente são as informações necessárias para a construção de sua identidade digital. 

Em discussões mais recentes no Brasil, o termo identidade digital tem aparecido para se referir ao Documento Nacional de Identificação (DNI), no contexto do programa governamental iniciado em 2018 para a conversão de documentos para os meios digitais. Pela proposta, as pessoas poderiam reunir em uma identificação digital por aplicativo em dispositivos eletrônicos as informações de carteira de identidade (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF), título de eleitor, e as certidões de nascimento e de casamento.

Todavia, se considerarmos todas as possibilidades de tipos de dados pessoais, podemos compreender as identidades digitais em formas mais variadas do que essa aplicação governamental que é restrita aos documentos oficiais.

No mundo dos negócios, as identidades digitais se referem aos dados de uma pessoa que possibilitam identificá-la em uma empresa na condição de cliente, podendo, por exemplo, serem vinculados às suas informações bancárias, às suas preferências de consumo, e seus comportamentos enquanto consumidor.

As implicações da identidade digital na relação entre pessoas e empresas

Atualmente, com a revolução digital, as pessoas têm fornecido cada vez mais seus dados pessoais às empresas, que os utilizam para aprimorar produtos, prever comportamentos, identificar preferências, e outros.

De tal forma, os modos de coletar e gerenciar os dados pessoais implicam um grande nível de responsabilidade para as empresas, e o uso dessas informações pode afetar positiva ou negativamente a experiência dos clientes que fazem negócios com elas – desde os momentos de navegação e busca por um produto, até os momentos finais como o consumo e compra, ou até depois, na realização de feedbacks. 

Ainda, há a própria confiabilidade do cliente na relação com  a empresa em questão, pois, pelos dados pessoais é possível contar a história das pessoas, conhecê-las em algum nível, tal como suas vulnerabilidades enquanto consumidoras. Com isto, se a gestão dos dados pessoais e das identidades digitais possibilita aplicações que promovem vantagens competitivas e um aprimoramento da experiência do cliente, por outro lado, essa gestão pode levar a situações de abuso e invasão de privacidade, e consequentemente, exige a criação de meios de assegurar que esse segundo caso não ocorra.

Qual a importância da proteção da identidade digital?

A gestão eficaz da identidade digital do usuário proporciona vários benefícios, entre os quais:

  • Mais conhecimento para melhorar a experiência do usuário;
  • Prevenção e combate às fraudes de identidade;
  • Menos custos operacionais para validar e autenticar identidades;
  • Desburocratização de processos cadastrais e transacionais ;
  • Redução de perdas financeiras decorrentes de roubos de identidade;
  • Entre outros.

O que são as IDTechs?

As IDTechs são as empresas que buscam viabilizar soluções de mercado a partir do trabalho com os dados pessoais e as identidades digitais. 

Essas empresas oferecem possibilidades aos negócios de otimização e desburocratização de seus processos, de elaboração de produtos e experiências de consumo mais adequados aos seus clientes, de segurança pelo controle proporcionado ao uso dos dados pessoais, entre outros usos, que no geral levam uma empresa a se destacar positivamente frente às dinâmicas do mercado.

Um dos diferenciais de soluções propostas por IDTechs é o uso de da tecnologia de  biometria facial para validar e autenticar identidades. Através  desse tipo de solução, a identidade digital  do cliente é  confirmada conforme suas características faciais. Esse tipo de solução apresenta um alto nível de segurança, uma vez que exige a confirmação da identidade tanto no cadastro quanto na realização de processos recorrentes, conferindo também uma maior agilidade para estes processos.

LGPD e segurança digital

Vivemos na Era da Digital e o uso da internet faz parte da rotina dos brasileiros. Estudo realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra o interesse crescente de correntistas por aplicativos bancários. No ano passado, foram realizadas cerca de 119,5 bilhões de transações bancárias por meio do mobile banking. O resultado representa um crescimento de 15% em relação à quantidade de operações realizadas em 2020.

Este é apenas um exemplo de como o mercado consumidor brasileiro está aderindo, a passos largos, às tecnologias digitais que proporcionem facilidade, comodidade e segurança às transações digitais.

Neste contexto, a biometria facial, solução tecnológica eficaz e assertiva para validar a identidade do usuário, vem conquistando mais espaço no mercado de segurança digital. Contudo, é fundamental atentar para a legislação vigente, a Lei Geral de Proteção aos Dados (Lei n° 13.709/2018), em vigor desde setembro de 2020.

A LGPD dispõe sobre normas para a coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados de pessoas físicas e jurídicas. Para tanto, as organizações públicas, privadas e do terceiro setor precisam definir procedimentos adequados a fim de cumprir os dispositivos da LGPD quanto ao tratamento de dados pessoais, sensíveis e anonimizados. 

A biometria facial, por exemplo, é classificada como dado sensível, segundo a LGPD. Com isso, ao pesquisar IDTechs que fornecem esse tipo de tecnologia, é fundamental avaliar se a solução de biometria facial está adequada aos dispositivos da LGPD. 

Vantagens da biometria facial como solução para validar identidade digital

Em síntese, no caso dos clientes, eles desfrutam de uma maior praticidade para realizar suas compras e seus pagamentos, evitando filas, possibilitando realizar suas transações em meios digitais, e tudo isso sem abandonar a segurança necessária para esses tipos de processo. 

Já no caso das empresas, elas podem ter maior controle quanto ao fluxo das transações, têm a possibilidade de oferecer aos seus clientes um novo meio de autenticação de identidade, que tem se provado mais prático e seguro em relação aos métodos tradicionais, e com isto, se constitui como um meio para as empresas expandirem seus negócios de forma construtiva.

O Unico Check é uma solução de validação e autenticação de identidade via biometria facial desenvolvido pela IDTech brasileira Unico. A solução conta com um conjunto de tecnologias e motores biométricos, que permitem a identificação de pessoas de maneira mais assertiva e prática, aumentando a segurança das empresas e assegurando as identidades digitais de seus clientes.

Em 2021, o Unico Check evitou um prejuízo de aproximadamente 70 bilhões de reais, ao identificar mais de 1 milhão de tentativas de fraudes de identidade nas empresas que utilizam sua solução de biometria facial. Mensalmente, a solução realiza cerca de 25 milhões de autenticações por biometria facial. A cada 67 procedimentos, uma tentativa de fraude de identidade é barrada. 

Se quiser saber mais sobre como o Unico Check ajuda a validar e autenticar as identidades digitais de seus clientes, acesse nosso site. 

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